Bahia desafia Ceará enquanto CSA enfrenta Confiança nas semifinais decisivas
Artilheiros em alta prometem duelos tensos com decisão aberta nas capitais nordestinas
O calendário afunila e a Copa do Nordeste chega à sua noite de semiclausura com duas partidas simultâneas, quarta-feira, 20 de agosto, às 21h30: CSA x Confiança, no Rei Pelé, e Bahia x Ceará, na Arena Fonte Nova. A artilharia resume o momento: Igor Bahia (CSA), Galeano (Ceará), Erick (Bahia) e Neto Oliveira (Confiança) somam quatro gols cada e arrastam a narrativa para o detalhe, onde uma bola parada ou um contra-ataque calibrado costuma valer passagem à final. Em 2025, os mata-matas da região têm sido de margens curtas; ninguém se salva apenas pela camisa.
No recorte tático, o Bahia costuma administrar posse com meias que aceleram por dentro e laterais conduzindo amplitude; o Ceará responde com transições verticais e chegada agressiva de segunda linha — Galeano como flecha e Pedro Raul como referência para pivôs e desvios. Em Maceió, o CSA tende a pressionar alto por períodos curtos, empurrando o jogo para o corredor de Igor Bahia e a bola aérea que já rendeu frutos; o Confiança, mais reativo, cresce quando acerta o primeiro passe pós-recuperação e encontra Neto Oliveira atacando o espaço entre zagueiro e lateral. Em ambos os palcos, escanteios e faltas laterais são ativos estratégicos, e o controle emocional depois dos 70 minutos, requisito inegociável.
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A consequência é direta: quem errar menos dorme a um passo do título. Para Bahia e Ceará, há o peso simbólico do clássico interestadual num cenário eliminatório — combustível e risco em doses iguais. Para CSA e Confiança, a lembrança recente de campanhas competitivas empurra o confronto para a esfera da crença organizada: manter blocos compactos, negar o entrelinhas e escolher os momentos de morder. A final projeta vitrine esportiva e política dentro do futebol do Nordeste; também rearranja prioridades num semestre que já cobra elenco curto e banco resolutivo.
Minha leitura é que a chave do clássico em Salvador está no meio-campo: se o Bahia impuser ritmo e alternância de corredor com critério, tende a produzir mais; se o Ceará travar a entrelinha e sair com lucidez, vira jogo de uma chance. Em Maceió, o CSA precisa transformar volume em punch, enquanto o Confiança não pode aceitar um duelo de cruzamentos intermináveis. É semifinal para jogada ensaiada e nervo firme — daquelas em que, quem respeita o relógio e a bola sai em vantagem.
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