Brasil perde intensidade e vê invencibilidade cair diante dos Estados Unidos

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Brasil perde intensidade e vê invencibilidade cair diante dos Estados Unidos

Seleção sofre com desfalques, cai em rendimento no último quarto e preocupa torcedores 

📷 Reprodução: X - basquetebrasil

Em Manágua, o Brasil conheceu nesta terça-feira sua primeira derrota na Copa América de basquete de 2025. O revés por 90 a 78 contra os Estados Unidos encerrou a invencibilidade construída nas duas rodadas anteriores e deixou a equipe de Aleksandar Petrovic em terceiro lugar no grupo A. O resultado classificou a seleção às quartas de final, mas trouxe apreensão: além da queda de desempenho no período decisivo, o time perdeu Ruan Miranda com lesão no joelho, e segue sem Georginho e Vitor Benite, ambos poupados por questões físicas.

A partida foi marcada por alternância até o terceiro quarto, quando o Brasil conseguiu equilibrar a pontuação e chegou a ir para a última parcial com vantagem mínima. A rotação, contudo, expôs a diferença de profundidade entre os elencos. Bruno Caboclo (21 pontos) sustentou a equipe por longos minutos, enquanto Yago e Gui Deodatto contribuíram com dinamismo. Mas, sem consistência defensiva e com a saída temporária de Caboclo por faltas, a seleção viu Javonte Smart e Jahmius Ramsey conduzirem os norte-americanos a uma arrancada definitiva. A leitura tática de Petrovic foi correta ao tentar retardar o ritmo do jogo, mas faltaram peças para executar o plano.

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O impacto imediato é a mudança de chave para um duelo decisivo contra a República Dominicana, adversário de quartas de final. O Brasil chega em condição de alerta, consciente de que não pode repetir a queda de intensidade no último período. Mais do que o resultado em si, a derrota evidenciou carências de elenco e a dependência de poucos jogadores para sustentar o nível competitivo. A perda de Ruan, caso confirmada como grave, amplia o problema e pode obrigar Petrovic a alterar a estrutura defensiva para o mata-mata.

O placar não representa apenas uma noite de erros pontuais, mas um lembrete das diferenças de planejamento entre projetos. Enquanto os Estados Unidos, mesmo sem sua força máxima, apresentam elenco profundo e variedade de soluções, o Brasil ainda busca consolidar um núcleo confiável além de seus destaques. Há talento e margem para reação, mas também uma necessidade urgente de amadurecer mentalmente para suportar a pressão de jogos eliminatórios. Sem isso, a classificação às semifinais corre risco concreto. 

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Quarta, 12 Novembro 2025

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