Ceará atropela Santos em noite firme e entra na zona continental
Vozão domina no Castelão, vence com autoridade e empurra Peixe ao desespero
O Castelão viveu uma noite de comunhão e afirmação. O Ceará derrotou o Santos por 3 a 0 neste domingo, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, e saltou para a 10ª posição, agora dentro da zona de classificação à Copa Sul-Americana. Os gols de Lucas Mugni, Pedro Henrique e Fernando Sobral traduziram a superioridade de uma equipe segura e disciplinada, que jogou com o apoio intenso de mais de 40 mil torcedores. O Peixe, por sua vez, seguiu estagnado nos 28 pontos e voltou a flertar com a zona de rebaixamento, vítima de uma atuação desorganizada e emocionalmente frágil.
A diferença esteve na execução. O Ceará foi direto, intenso e funcional. Léo Condé montou um 4-4-2 flexível, com Mugni flutuando às costas dos volantes e Pedro Raul servindo de pivô para acelerar a transição. O Santos, em contraste, mostrou um meio-campo estático, refém de Rollheiser e Barreal, incapaz de reagir à pressão alta. Quando o Peixe tentava construir, o Vozão recuperava e atacava em bloco, expondo uma defesa paulista lenta na cobertura. O placar poderia ter sido mais amplo, não fossem as quatro bolas na trave, símbolo de um domínio que foi técnico, físico e mental.
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A vitória recoloca o Ceará em um cenário de otimismo raro após meses de irregularidade. O time soma 34 pontos e alcança estabilidade competitiva, algo que parecia distante no início do segundo turno. O Santos, por outro lado, volta a se ver ameaçado. Com elenco em colapso tático e psicológico, o clube vive o mesmo dilema dos últimos anos: sobrevive de lampejos individuais e sofre coletivamente. A derrota amplia a pressão sobre o técnico Vojvoda e escancara a urgência de respostas antes do confronto direto com o Vitória, outro desesperado.
O Ceará reencontrou o que distingue equipes organizadas de meros aspirantes: convicção. Jogou com propósito, compactação e leitura. Fernando Sobral, símbolo de entrega e inteligência, conduziu a partida como quem entende o peso do momento. Já o Santos parece refém de um modelo que perdeu alma. É um time sem lastro emocional, que gira a bola por inércia e se perde no próprio vazio tático. Em 2025, o futebol cobra estrutura, não nome. O Vozão entendeu. O Peixe ainda tenta lembrar o que é competir.
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