Fim de semana transforma Bahia em arena multiesportiva
Diversas modalidades movimentam cidades e atletas pelo estado
A Bahia entra no primeiro fim de semana de dezembro com um calendário esportivo particularmente pulsante, marcado por finais, seletivas e provas decisivas promovidas com apoio da Sudesb. O estado recebe simultaneamente corrida de aventura em Itatim, basquete 3x3 na Fenagro, três etapas sequenciais do Circuito Baiano de Surf na Praia do Forte e o Festival Remo de Ouro em Paulo Afonso. A agenda ainda inclui corrida de rua em Feira de Santana, disputas de skate em Salvador, etapa de MMA e jiu-jitsu no Centro de Boxe, torneio estadual de xadrez em Feira e prova de mountain bike em Alagoinhas, além da tradicional Clínica do Paradesporto em Seabra.
A amplitude da programação revela um fim de semana montado sobre diferentes matrizes esportivas que exigem logística complexa e coordenação entre prefeituras, federações e equipes técnicas. Modalidades de natureza como a corrida de aventura dependem de percursos rigorosamente mapeados para garantir segurança e fluidez. Eventos de quadra e pista, como o basquete 3x3 e o skate, demandam operação rápida de estrutura. Competições náuticas, caso do dragon boat em Paulo Afonso, exigem controle de fluxo e homologação de raia. A simultaneidade desse conjunto provoca um esforço logístico que poucas unidades da federação conseguem equalizar.
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Os impactos se projetam para além do desempenho esportivo imediato. A seletiva do basquete 3x3 define a equipe universitária baiana que disputará os JUBs 2026. O surf distribui pontos determinantes para o ranking estadual de 2025. A corrida de aventura encerra o campeonato anual e influencia o calendário de 2026. No interior, eventos como xadrez, mountain bike e corrida de rua têm papel direto na economia local por meio de hospedagem, alimentação e fluxo turístico. A clínica do paradesporto reforça a formação de profissionais e amplia o alcance social das modalidades adaptadas.
A soma desses eventos expõe um estado que diversifica sua matriz esportiva e avança na interiorização das práticas competitivas. A agenda intensa exige padrão organizacional crescente e fiscalização constante para evitar gargalos de estrutura. A Bahia consolida um ambiente multiesportivo em expansão, mas precisa transformar esse volume em política contínua para que a variedade não se converta em dispersão estratégica.
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