São Paulo vence Olimpia e renasce na Libertadores Feminina com autoridade
Gol contra define jogo tenso e garante vaga tricolor nas quartas de final
O São Paulo fez o necessário e um pouco mais. No estádio Florencio Sola, em Buenos Aires, o time paulista venceu o Olimpia por 1 a 0 e assegurou a classificação às quartas de final da Libertadores Feminina. O gol, marcado contra pela paraguaia Mariana Pión no início do segundo tempo, traduziu uma partida em que a equipe brasileira controlou o ritmo após um susto inicial — a bola no travessão nos primeiros minutos. Com seis pontos, o Tricolor termina a fase de grupos em segundo lugar, atrás do Colo-Colo, e enfrentará o Deportivo Cali, invicto, na próxima fase.
A vitória teve assinatura de organização e paciência. O São Paulo demorou a se encontrar diante da marcação cerrada do Olimpia, que travou o jogo por dentro e obrigou as brasileiras a insistirem pelas laterais. A dupla Maressa e Robinha sustentou o meio, enquanto Camilinha e Isa Guimarães alternaram boas infiltrações até que a pressão surtisse efeito. O gol contra surgiu de um desses lances insistentes: Isa cruzou, Pión tentou o corte e acabou empurrando para o próprio gol. Foi o ponto de virada anímico que faltava a um time que, até então, convivia com a frustração de atuações irregulares.
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O resultado recoloca o São Paulo no eixo competitivo e abre uma rota de otimismo prudente. O confronto contra o Deportivo Cali, no domingo, exigirá um salto tático: as colombianas têm transição veloz e defesa sólida. Ainda assim, o desempenho no Baenão mostrou um grupo mais consciente da própria responsabilidade, menos refém da ansiedade que marcou a estreia. A confiança, enfim, reaparece num torneio em que margem para erro é curta.
O futebol do São Paulo ainda carece de contundência ofensiva, mas há algo mais valioso emergindo: equilíbrio emocional. Thiago Viana parece ter encontrado uma formação que combina intensidade e controle, virtude rara em torneios curtos. Se mantiver essa serenidade, o Tricolor pode, enfim, deixar de ser coadjuvante e assumir o protagonismo que seu elenco sugere. O placar mínimo em Buenos Aires pode ter sido o início de algo maior.
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