Vitória mira permanência na elite
Clube encara Bragantino sob pressão máxima
O Vitória chega à antepenúltima curva do Brasileirão com a respiração curta, porém viva, após o triunfo por dois a zero sobre o Mirassol que devolveu competitividade e esperança ao elenco. A equipe acumulou 42 pontos e ocupa a décima quinta posição, carregando a missão de arrancar algo em Bragança Paulista contra um Bragantino ainda competitivo e disposto a fechar o campeonato em alta. A matemática é clara, uma vitória pode garantir a permanência nesta quarta caso Santos, Internacional e Fortaleza derrapem, cenário que mobilizou dirigentes e torcedores numa noite que promete tensão dividida entre gramado e notificações de resultados paralelos.
A análise do momento rubro negro revela um time mais equilibrado, menos vulnerável entre linhas e bem mais assertivo no instante da transição ofensiva. A entrada de peças com maior mobilidade aproximou setores antes desconectados, o que elevou o número de passes progressivos e reduziu erros primários na saída de bola. O Vitória também recuperou intensidade no setor de marcação, sobretudo nas laterais, ponto crítico em boa parte da campanha. Diante de um adversário que gosta de ditar ritmo em casa, a capacidade de negar espaços intermediários pode definir o rumo do jogo.
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As consequências do confronto são amplas, não apenas pela salvaguarda esportiva da temporada, mas pelo impacto imediato no planejamento de dois mil e vinte e seis. A permanência libera orçamento, atrai reforços e evita a implosão típica de um rebaixamento tardio. Um tropeço recoloca o clube na corda bamba e transfere toda a pressão para a rodada final, contra um São Paulo que ainda busca terminar o ano de forma menos turbulenta. O ambiente interno sabe que o duelo desta quarta decide mais que tabela, decide rumo e ambição.
A leitura crítica do contexto aponta para um Vitória em curva ascendente, mas ainda refém de um campeonato cheio de irregularidades e lapsos competitivos. O time ganhou corpo tático, algo visível nos números recentes, porém continua dependente de atuações emocionalmente controladas. A permanência não pode ser tratada como façanha e sim como obrigação de um projeto que tentou se erguer após anos de instabilidade. Caberá ao elenco transformar a recuperação em afirmação, já que sobreviver é apenas o primeiro passo para voltar a ser protagonista.
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