Israel e Hamas anunciam acordo de paz na Faixa de Gaza
A expectativa é de que o acordo seja assinado formalmente nesta quinta-feira (9).
Foto: UNRWA/Mohammed Hinnawi
Israel e o Hamas anunciaram, na quarta-feira (8), um acordo para a implementação de um plano de paz na Faixa de Gaza, com mediação de Egito, Catar e Turquia. A proposta foi apresentada no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os detalhes completos do tratado ainda não foram divulgados. A expectativa é de que o acordo seja assinado formalmente nesta quinta-feira (9).
Segundo as agências internacionais, na primeira fase do plano, o Hamas deverá libertar todos os reféns sequestrados em outubro de 2023, enquanto Israel soltará cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. Israel estima que apenas 20 dos 48 reféns restantes estejam vivos. O grupo terrorista pediu mais tempo para localizar os corpos dos mortos. A libertação dos reféns pode ocorrer até segunda-feira (13).
Segundo as agências internacionais, na primeira fase do plano, o Hamas deverá libertar todos os reféns sequestrados em outubro de 2023, enquanto Israel soltará cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. Israel estima que apenas 20 dos 48 reféns restantes estejam vivos. O grupo terrorista pediu mais tempo para localizar os corpos dos mortos. A libertação dos reféns pode ocorrer até segunda-feira (13).
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O plano prevê ainda a retirada parcial das tropas israelenses e o aumento da ajuda humanitária em Gaza. Os bombardeios serão suspensos, e Israel deve reduzir a área ocupada no território palestino de 75% para 57% inicialmente. As Forças de Defesa de Israel foram instruídas a se preparar para o retorno dos reféns e possíveis novos cenários.
Apesar do anúncio, ainda há pontos indefinidos. Não se sabe se o Hamas entregará suas armas nem como será feita a transição de governo em Gaza. Trump indicou que esta é apenas a primeira etapa do processo de paz. A imprensa americana aponta que algumas partes do plano ainda estão em negociação para implementação futura.
O plano prevê ainda a retirada parcial das tropas israelenses e o aumento da ajuda humanitária em Gaza. Os bombardeios serão suspensos, e Israel deve reduzir a área ocupada no território palestino de 75% para 57% inicialmente. As Forças de Defesa de Israel foram instruídas a se preparar para o retorno dos reféns e possíveis novos cenários.
Apesar do anúncio, ainda há pontos indefinidos. Não se sabe se o Hamas entregará suas armas nem como será feita a transição de governo em Gaza. Trump indicou que esta é apenas a primeira etapa do processo de paz. A imprensa americana aponta que algumas partes do plano ainda estão em negociação para implementação futura.
O conflito começou em 7 de outubro de 2023 com um ataque do Hamas que matou mais de 1.200 pessoas e sequestrou 251. Desde então, mais de 60 mil palestinos morreram, segundo autoridades ligadas ao grupo. O plano de paz representa a tentativa mais concreta de encerrar a guerra, mas ainda depende da efetiva execução das etapas acordadas.
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