ZÉ NETO - AVALIAÇÃO DO GOVERNO COLBERT (SAÚDE E CENTRO DA CIDADE)

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ZÉ NETO - AVALIAÇÃO DO GOVERNO COLBERT (SAÚDE E CENTRO DA CIDADE)

EDITORIAL DA SEMANA

Crédito: ACM/Secom

Eu acho um governo pífio. Me desculpe, mas não tem outra palavra para defini-lo. Não dialoga, a educação passa por uma crise profunda, saúde nem se fala… agora mesmo estão cortando serviços do Hospital Dom Pedro, que é o pouco que ainda resta de um hospital que recebe algum apoio do município que, inclusive, cortou também o pagamento das UTIs Covid-19 e leva o hospital para uma crise grande, unidade que não pode reclamar porque tem lá um controle político ligado ao ex-prefeito e ao atual gestor, que assim inviabiliza porque além de ser estrangulado mostra bem o sentimento dele com a saúde da cidade, principalmente, porque ele é médico. 

Sem falar nas outras tantas situações do dia a dia da nossa Princesa do Sertão, como o centro da cidade que ele não tem diálogo com os comerciantes e ambulantes/camelôs que, para ele, é como se não existissem na cidade, dentre outras situações que vão se acumulando e mostrando o quanto a cidade vai sofrer ainda por algum tempo durante a atual administração municipal senão tiver uma tendência de reformulação, melhorando o diálogo com o Governo do Estado e a sociedade em geral, construindo um caminho mais sereno e mais acertivo..

BRT

Se eu fosse prefeito, eu faria o que eu fiz no começo lutando por um projeto para melhorar o transporte coletivo da cidade. Aliás, eu que lutei para trazer o recurso do BRT junto com o então ministro Jaques Wagner e atual senador, e nós fomos disputar com 104 cidades para que Feira de Santana pudesse receber esse projeto, e recebeu graças, inclusive, ao bairro Tomba que é o maior bairro residencial e industrial do interior da
Bahia, e que ele era o ponto de chegada do BRT, mas que infelizmente nem contemplado foi pela prefeitura. 

E o recurso de R$ 96 milhões que era para o BRT, teve R$ 67 milhões foram gastos com duas trincheiras que eram equipamentos de artes e que não resolvem a vida do transporte coletivo de massa da cidade e que foram feitos apenas para embelezar a cidade, quando poderiam ter sido feitos de uma outra forma e custando apenas R$ 18 milhões ou até menos. 

Enfim, pegaram o recurso e desviaram para outra finalidade, fazendo essa estupidez com a cidade que hoje vive como um bando de trambolho nas grandes avenidas, ao invés de construir um BRT que aproveitasse o Anel de Contorno com vias diretas para transporte coletivo de massa e ao invés de fazer a pista central na Avenida Getúlio Vargas, faria na Presidente Dutra e algumas intervenções de desapropriação sem excluir o Tomba e demais bairros periféricos da cidade, já que o BRT virou hoje muito mais um problema do que uma solução.

REALOCAÇÃO DA CEASA

Antes e durante a última campanha eleitoral, eu estive no local e pra mim a primeira coisa a ser feita na cidadenuma situação dessa onde se quer fazer o que é correto, que é uma grande Ceasa, é discutir com quem realmente conhece e vive o que está acontecendo no Centro de Abastecimento. 

Os próprios comerciantes sabem que ali tem um grande problema com a convivência de um atacado e varejo naquele entreposto. Agora, o que o município não pode fazer é fazer as coisas caminharem erradas e culpar os próprios comerciantes e até mesmo penalizá-los com a construção de uma Ceasa, proibindo a venda de atacado no local para forçar os comerciantes a comprarem essa Ceasa que ninguém sabe qual será o preço e no que se dará. 

Coisas como estas soam mais a extorsão do que propriamente a construção de um caminho de organização. Não tenho nada contra os empresários que, aliás, podem estarem aí com boa fé mas sem entender o que está por trás dessa situação. O que falta é dialogar!

 

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Quinta, 25 Abril 2024

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