Ponto e Vírgula 04/05/2022

Ponto e Vírgula 04/05/2022

Sobe - Prefeito de Feira, ao assinar alvará para ampliação do Centro de Distribuição e Logística Grid FSA, que poderá aumentar a capacidade de geração de emprego e ser um dos maiores centros logísticos da América Latina.

Desce - João Leão, pela forma repentina de abandonar candidatura, argumentando falta de saúde, que ele já sabia que tinha.

Galinha Gorda

Comparando o governador Rui Costa com a brincadeira de criança "galinha gorda" (em que se distribuía doces) ou mesmo o quadro do apresentador de televisão Silvio Santos em que distribuía dinheiro, o vereador José Carneiro Rocha (MDB) teceu duras críticas a atual gestão do Governo do Estado na tribuna da Câmara Municipal. "Nessas idas ao interior está fazendo 'galinha gorda' com o dinheiro público. Faltando cinco meses para as eleições resolveu distribuir dinheiro. Será que está ensaiando para assumir o quadro de Silvio Santos 'quem quer dinheiro'?", ironizou.

Leão

O vice-governador João Leão (PP) justificou, em pronunciamento feito na tarde de terça-feira (3), sua desistência da candidatura ao Senado pela idade. Ao lado do pré-candidato ao governo do estado ACM Neto (UB) e do deputado federal Cacá Leão (PP), seu filho, ele confessou que, apesar de não ter problemas de saúde, tem enfrentado dificuldade para acompanhar o ritmo da pré-campanha. "Por que isso? Eu aguentar o ritmo da ligeireza antes era tranquilo. Mas, aguentar o ritmo do bonitão aqui [ACM Neto] não é fácil não", disse.

Cajado

Presidente nacional do PP, o deputado federal baiano Cláudio Cajado criticou, terça-feira (3), trocar repentinamente o vice-governador João Leão (PP) pelo deputado federal Cacá Leão (PP), na vaga de senador, na chapa de ACM Neto. Perguntado se a decisão de Leão podia provocar rompimentos no partido, Cajado respondeu: "não". Já quando questionado se o desgaste seria superado, o deputado disse: "aí temos que aguardar".

PV

Revoltado com a falta de cumprimento do acordo celebrado com o governo estadual, o PV baiano pode "driblar" a federação nacional - formalizada juntamente com o PT e o PCdoB - e apoiar ACM Neto (UB), na disputa pelo governo do Estado nas eleições deste ano. Segundo o presidente do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, será realizada, no próximo dia 14, uma reunião entre dirigentes e militantes para definir como caminhará a sigla. Segundo ele, há evidentemente no partido quem defenda a candidatura do PT, representada por Jerônimo Rodrigues, assim como há quem trabalhe pela caminhada com Neto, "já que havia uma relação construída de pelo menos 10 anos".

Pacheco

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve assumir a Presidência da República por algumas horas, na próxima sexta (6). De acordo com a publicação, o presidente Jair Bolsonaro (PL), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), têm viagens agendadas para o exterior nos próximos dias.

MDB

Se o MDB não lançar a senadora Simone Tebet como candidata à Presidência, o partido cogita aderir à campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o jornal Estado de S. Paulo. De acordo com a publicação, um levantamento feito pelos integrantes da executiva aponta que, sem candidatura própria, o grupo pró-Lula no MDB conseguiria apenas 30% dos votos, enquanto o atual presidente seria apoiado por 70% dos convencionais. Os cálculos foram feitos com base no quadro de delegados e na leitura do cenário político em cada região.

PSD

O PSD não terá candidato próprio ao Palácio do Planalto na eleição deste ano, e vai liberar os estados para costurar apoios locais à Presidência. Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab tentou emplacar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como candidato à Presidência. Mas, sem conseguir sair do 1% nas pesquisas, Pacheco desistiu pouco mais de quatro meses depois.

Liberdade de imprensa

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e outras dez organizações da sociedade civil lançaram na terça (3), uma carta convocando o Congresso Nacional e autoridades brasileiras a defenderem a liberdade de imprensa nas eleições deste ano. "Tentativas de enfraquecer ou restringir o trabalho de jornalistas e veículos da imprensa em um contexto eleitoral violam não apenas o direito das pessoas à informação: também enfraquecem os processos democráticos", diz o documento, que pede a candidatos que se abstenham de instigar ataques ou mover ações judiciais contra comunicadores. 

 

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Quinta, 25 Abril 2024

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