Ponto e Vírgula 20/05/2023

Ponto e Vírgula 20/05/2023

Sobe - O trabalho extremamente importante desenvolvido pelos agentes de limpeza pública nas cidades brasileiras.

Desce - A arbitragem brasileira pela sucessão de erros em campeonatos nacionais.

A vida é assim

Em ato inaugural, um ficou esperando de fora, para entrar na porta que o outro saiu. Triste fim de uma relação. Onde um quer e o outro não.

Avante

Ontem (19), o presidente do diretório municipal do AVANTE, em Feira de Santana, Wagner Pereira, em conversa com este colunista, não falou que teve reunião do partido na cidade para prestar apoio a qualquer candidatura. Quem fala pela posição do partido no município, é ele.

Unção

Políticos e lideranças evangélicas feirenses fizeram uma ação na noite de quinta-feira (18). Eles foram até a sede da prefeitura de Feira de Santana e passaram óleo nas portas do local, como se tivessem ungido o espaço. Entre os "ungidores" estavam o deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) e o pastor Valdemir (PV). Durante a atividade, os pastores se revezaram passando óleo na entrada do Paço Maria Quitéria. Participaram também da atividade o vereador Petrônio Lima (Republicanos) e o secretário municipal de Serviços Públicos, Eli Ribeiro.

Viveiros

Rachaduras nas paredes, parte do piso da cozinha cedendo. Estes são alguns dos problemas enfrentados por alunos, professores e demais funcionários do Colégio Estadual Lázaro dos Santos Vieira, localizado no Viveiros. O quadro, preocupante, foi apresentado na Câmara pelo vereador Petrônio Lima, um dos representantes políticos do bairro. "A escola está em uma situação degradante, em tão pouco tempo de construída. Mesmo nessa situação, está funcionando em tempo integral", diz ele, ao chamar a atenção do Núcleo Territorial de Educação (NTE), órgão vinculado à Secretaria de Educação do Estado. Segundo Petrônio, não há como oferecer ensino de qualidade, sob estas condições. "Estou esperando uma posição dos responsáveis. É preciso resolver", disse o vereador, em um indignado discurso na Tribuna da Câmara.

UPB

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), José Henrique Tigre (PSD), o Quinho, declarou que será insuficiente uma verba anunciada para auxiliar os municípios no pagamento do piso da Enfermagem. Para o gestor, que também é prefeito de Belo Campo, no Sudoeste, o montante de R$ 7,3 bilhões não dará conta do custo. Ele estima que a despesa deve chegar a R$ 12 bilhões. "Noventa e sete por cento dos municípios baianos terão problema, e esse é um problemática de todo país. Sem dúvida nenhuma, a ideia inicial do ministério [da Saúde] vai prejudicar muitos municípios e nós fazemos questão de pagar o piso, nós queremos pagar o piso", relatou.

Salles

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) assinou a proposta de emenda constitucional de parlamentares do PT que propõe alterações no artigo 142 da Constituição com o objetivo de barrar militares da ativa de ocupar cargos civis em governos, acabar com Operações de Garantia da Lei e da Ordem (as chamadas GLOs) e encerrar as leituras golpistas distorcidas que são feitas do texto. Salles foi ministro do Meio Ambiente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP), cujo governo foi marcado por relação próxima com parcela dos militares. A PEC foi redigida pelos deputados Alencar Santana e Carlos Zarattini, mas hoje a ideia é que apenas o segundo a apresente. O objetivo é, com isso, ter Santana como opção para ser relator da medida.

Equívoco

Em meio às costuras para a distribuição de cargos do governo estadual no interior, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) defendeu a participação da bancada baiana da Câmara Federal na divisão, como forma de fortalecer a base nas eleições municipais de 2024. "Acho que é um equívoco nos municípios não se levar em conta o deputado federal mais votado. Até porque, em muitos municípios, em algumas regiões, mesmo dobrando a votação, 50% como é feito com os deputados estaduais, não chegaria à força de um deputado federal", avaliou a vice-líder do governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados.

Plenário

O plenário do STF formou maioria para considerar Fernando Collor de Mello, o 32º presidente do Brasil e ex-senador por Alagoas, culpado pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A ministra Cármen Lúcia deu o sexto voto, entre dez possíveis, o que formou a maioria para considerá-lo culpado. O julgamento foi suspenso, e os votos de Dias Toffoli. Gilmar Mendes e Rosa Weber, a presidente, devem ser revelados apenas na próxima quarta-feira (24).
 

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Sexta, 26 Abril 2024

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