Desce - O IMAPS, instituto encarregado da contratação de terceirizados, para servir a Prefeitura de Feira, pela incapacidade de cumprir contrato, ao não ter suporte para pagar num eventual atraso da Prefeitura.

O ex-prefeito José Ronaldo (UB), questionado sobre qual a avaliação que faz da gestão do prefeito Colbert Martins (MDB), esquivou-se de falar. "Olha, Colbert tem feito um governo dele. Colbert foi eleito e a partir de sua eleição ele passou a agir 100% com sua cabeça, seu pensamento, suas ideias e suas atitudes. Colbert não conversa comigo sobre sua gestão. Ele faz o governo dentro da cabeça dele. Então eu não quero aqui fazer uma avaliação de um governo de um prefeito aqui em Feira de Santana. Nunca fiz, não fiz lá no passado, quando outros também foram prefeitos. Eu acho que quem faz a avaliação é o próprio povo", respondeu José Ronaldo. (Valter Vieira)

Inadimplente com o salário de dezenas de servidores municipais temporários, o IMAPS deve ser acionado imediatamente na Justiça Trabalhista, pela Prefeitura de Feira de Santana. A cobrança está sendo feita pelo vereador Correia Zezito (Republicanos). O Instituto é responsável, mediante contrato com o Governo para fornecer mão-de-obra terceirizada, pelo pagamento destes servidores que atuam principalmente em unidades da Secretaria de Saúde.

Em uma das edições desta coluna, tratei sobre as movimentações do ex-prefeito José Ronaldo (UB), na cidade, já em clima eleitoral - o que não quer dizer exatamente que acontecem neste intuito - ontem (28), na Câmara um correligionário de Ronaldo na Câmara de Feira, o vereador Marcos Lima (UB), fez a mesma constatação. Lima contou que o ex-prefeito está participando ativamente de diversos eventos no município, seja em igrejas evangélicas ou católicas, e demais espaços abertos ao público.

De acordo com o parlamentar, o ex-prefeito tem "andado muito pelas ruas da cidade". Disse ainda que "o vereador Lulinha poderia nos informar se ele é candidato a prefeito em 2024, se vai mudar de partido, e mais algumas informações sobre ele". E questionou: "Será que essas visitas estão ocorrendo por que ele será candidato?".

Em tribuna na Câmara de Feira, o vereador Lulinha defendeu seu projeto de lei que versa sobre o "anti-calote". De acordo com Lulinha, com a aprovação do projeto, o governo municipal terá valor guardado para 'ajustar as coisas'. "Esse projeto vai dar garantia ao poder Executivo para que possa reter os recursos que são pagos às empresas, a fim de que, quando a empresa rescindir o contrato ou tiver problemas, como o que está ocorrendo com o IMAPS Saúde atualmente, a Prefeitura possa pagar os funcionários. Feira de Santana é uma cidade pujante e já passou da hora de ter um projeto como esse", disse.

O deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, afirmou que o ano de 2023 será dedicado à estruturação do partido presidido por ele na Bahia visando não somente as eleições municipais de 2024, mas também as eleições gerais daqui a quatro anos. Roma não descartou a possibilidade de sair candidato a prefeito de Salvador no próximo pleito. "Essa possibilidade de ser candidato a prefeito de Salvador não pode ser descartada, mas hoje nos cabe pensar a Bahia como um todo, tanto para as eleições municipais quanto para as eleições gerais daqui a quatro anos. Naturalmente precisamos encontrar quais as melhores alternativas para o futuro da Bahia", comentou Roma.

O governo Bolsonaro começou a cancelar as autorizações de pagamento do orçamento secreto que ficaram remanescentes neste ano. Integrantes do Executivo já comunicaram ao Congresso que um total de R$ 1,6 bilhão em empenhos não será pago. Dos R$ 16 bilhões previstos em emendas de relator neste ano, R$ 7 bilhões foram pagos, mas R$ 8,6 bilhões haviam sido empenhados, ou seja, autorizados para pagamento. A diferença de mais de um bilhão será remanejada após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o uso das emendas.

Representantes da bancada do Podemos na Câmara informaram ao futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em reunião encerrada no começo da madrugada desta quarta-feira, que não vão compor a base do novo governo, em um primeiro momento. O partido pretende manter a independência tanto na Câmara como no Senado. Em conversas com petistas, o Podemos havia recebido a sinalização de que poderia ficar com o Ministério do Turismo.