Brasil registrou 48 mortes por dia por câncer de próstata em 2024, diz SBU
Doença teve aumento de 21% em uma década e segue cercada por tabus que dificultam o diagnóstico precoce
O câncer de próstata matou 17.587 homens em 2024, uma média de 48 por dia, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com base em dados do Ministério da Saúde. Apesar de ser altamente curável quando identificado precocemente, o número de mortes cresceu 21% entre 2015 e 2024, período em que o país somou mais de 159 mil óbitos. O maior aumento ocorreu na região Centro-Oeste (26,1%), seguida por Sul (24,1%), Sudeste (21%), Nordeste (19,7%) e Norte (19,5%).
Mesmo sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do de pele não melanoma, o preconceito ainda impede muitos de buscarem o diagnóstico.
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Além do PSA e do toque retal, a ressonância magnética é o principal exame complementar para investigação do câncer de próstata, embora o custo ainda limite o acesso. A recomendação dos especialistas é que homens iniciem o rastreamento aos 50 anos, ou aos 45 em caso de histórico familiar, obesidade ou se forem negros — grupo com o dobro de risco e maior taxa de mortalidade.
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