Lobista é apontado como figura que pagava servidores do INSS para viabilizar descontos ilegais
"Careca do INSS" teria destinado valores a diretores do INSS para favorecer entidades envolvidas no esquema
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Um dos nomes apontados como figura central no esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) recebia uma comissão de 27,5% sobre cada valor descontado. Apontado na própria representação da Polícia Federal (PF) como "Careca do INSS", ele teve apreendidos carros de luxo e uma mala com R$ 187 mil em dinheiro vivo.
O lobista é suspeito de pagar propina a diretores do INSS para favorecer entidades envolvidas no esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias. Segundo a investigação, ele é sócio de 21 empresas e, ao menos, quatro delas estavam envolvidas no esquema.
"Com efeito, verificou-se que as empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes operaram como intermediárias financeiras para as entidades associativas e, em razão disso, receberam recursos de diversas associações que, em parte, foram destinados a servidores do INSS", diz trecho do documento.
O lobista é suspeito de pagar propina a diretores do INSS para favorecer entidades envolvidas no esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias. Segundo a investigação, ele é sócio de 21 empresas e, ao menos, quatro delas estavam envolvidas no esquema.
"Com efeito, verificou-se que as empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes operaram como intermediárias financeiras para as entidades associativas e, em razão disso, receberam recursos de diversas associações que, em parte, foram destinados a servidores do INSS", diz trecho do documento.
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Ainda segundo a investigação da Polícia Federal, Antônio Carlos declara uma renda mensal de cerca de R$ 24 mil na ocupação de "gerente". As movimentações bancárias dele, no entanto, eram "muito superiores à sua hipotética renda". Foram mais de R$ 24,5 milhões transitados em cinco meses nas seis contas bancárias dele.
Ainda segundo a investigação da Polícia Federal, Antônio Carlos declara uma renda mensal de cerca de R$ 24 mil na ocupação de "gerente". As movimentações bancárias dele, no entanto, eram "muito superiores à sua hipotética renda". Foram mais de R$ 24,5 milhões transitados em cinco meses nas seis contas bancárias dele.
"Antônio Carlos realizava repasses no mesmo dia do recebimento, mantendo saldo pouco significativo disponível em conta, indicando possível urgência em dificultar o rastreamento dos valores", aponta o inquérito.
Fonte: Metro1
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