Número de jovens "nem-nem" é o menor desde 2019
Apesar da queda os dados ainda apontam desafios no sistema educacional do país
O número de jovens brasileiros que não estudam nem trabalham, conhecidos como "nem-nem", caiu para 8,8 milhões em 2024, o menor número desde o início da série histórica do IBGE, em 2019. A redução representa uma diminuição de 2,5 milhões de jovens fora da educação e do mercado de trabalho nos últimos cinco anos, quando eram 11,3 milhões.
Apesar da queda dos "nem-nem", os dados ainda apontam desafios no sistema educacional do país. Em 2024, 65% dos brasileiros de 18 a 24 anos não frequentam a escola ou não concluíram essa etapa. A desigualdade racial também se reflete nesses números, com 6,1 milhões de jovens negros ou pardos nessa situação, em contraste com 2,7 milhões de brancos.
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Embora tenha havido avanços no ensino superior, com um aumento de 33% no número de graduados, a desigualdade racial no acesso à educação continua significativa. Em 2024, 17,9 milhões de brancos possuíam ensino superior completo, contra 10,8 milhões de pretos e pardos, evidenciando uma disparidade de quase 40%. Além disso, a maioria das pessoas sem instrução é negra ou parda, com 28,7 milhões nesta condição, em comparação com 16 milhões de brancos.
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