A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Power OFF, contra um grupo acusado de oferecer serviços ilegais de ataques cibernéticos a órgãos públicos. A investigação aponta ofensivas digitais contra estruturas estratégicas, como a própria PF, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), a Dataprev e o Centro Integrado de Telemática do Exército.

O alvo da operação são plataformas que comercializavam ataques no modelo DDoS (Distributed Denial of Service), sobrecarregando sistemas e tirando sites do ar. Segundo os investigadores, qualquer usuário podia contratar as ações mediante pagamento, com serviços hospedados em servidores de nuvem espalhados por vários países.

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A PF também cumpriu mandados em São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Tubarão (SC), mirando administradores e clientes das plataformas. No total, foram executados quatro mandados de busca e dois de prisão, todos relacionados a ataques contra sistemas de alta criticidade.

As apurações tiveram apoio do FBI (Federal Bureau of Investigation) e os suspeitos podem responder por associação criminosa e por interromper ou dificultar serviços telemáticos e de informação de interesse público, conforme prevê a legislação penal.