O município de Feira de Santana gerou 937 novos empregos formais no mês de junho de 2023, segundo dados divulgados na última quinta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ferramenta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O valor é resultado de 4.854 admissões contra 3.917 desligamentos. É o sexto mês seguido de saldo positivo para geração de emprego na cidade. No primeiro semestre de 2023, foram 28.328 contratações e 24.599 demissões, resultado 3.729 empregos gerados nos seis primeiros meses.

A ferramenta traz dados do emprego formal no Brasil, com registro em Carteira de Trabalho. Até junho, segundo o sistema, eram 127.948 trabalhadores feirenses com vínculos celetistas ativos, ou seja, trabalhando com CTPS assinada.

Na análise por setor da economia, a Construção registrou saldo negativo, foram 424 admitidos e 417 demitidos, com saldo de 7. A Agropecuária, com 35 contratações e 20 demissões, fechou o mês analisado com saldo de 15, Indústria, com 548 admissões e 471 demissões, teve saldo positivo de 77 postos de trabalho gerados, Comércio, com 1.270 admissões e 1.236 demissões, registrou saldo de 34 postos de trabalho e Serviços, com 2.577 contratações e 1.773 desligamentos, encerrou o mês de abril com saldo positivo de 804 empregos formais gerados.

Com relação as contratações em junho, das 4.854 admissões, 2.871 (59,14%) foram homens e 1.983 (40,85%) mulheres. 1.572 (32,38%) trabalhadores tinham entre 18 a 24 anos e 3.832 (78,94%) com ensino médio completo. Trabalhador de Serviços Administrativos foi a ocupação que mais admitiu, com 1.588 novos contratados. Segundo o Caged, a média nacional do salário de admissão foi de R$ 2.015,04. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,62%.

Sobre as demissões em junho, dos 3.917 desligamentos, 2.412 (61,57%) foram homens e 1.505 (38,42%) mulheres. 1.260 (32,16%) trabalhadores que foram demitidos tinham entre 30 a 39 anos, sendo 2.910 (74,29%) com ensino médio completo. Trabalhador dos Serviços, Vendedor do Comercio em Lojas e Mercados foi a ocupação com mais demitidos, com 1.170 desligamentos.