Com medida para redução de impostos, preço da gasolina pode cair 21%, para R$ 5,84

Com medida para redução de impostos, preço da gasolina pode cair 21%, para R$ 5,84

Efeitos da medida foram debatidos pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, na Câmara dos Deputados 

O preço não só da gasolina, mas dos combustíveis em geral vem chamando atenção negativamente ao redor do mundo. No Brasil, o cenário não é diferente. Com o valor inflacionado por diversas razões, incluindo efeitos da pandemia e reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia, o brasileiro tem dificuldade para 'encher o tanque' do veículo sem ter dor de cabeça.


Para piorar a situação, a alta dos combustíveis ainda gera um efeito econômico 'em cadeia', encarecendo diversos outros serviços e produtos. Transporte público, os alimentos nas prateleiras dos supermercados, o frete de entregas de produtos e a cotação paga na contratação de viagens por transportes de aplicativo. Praticamente todos os setores são impactados pela alta na gasolina, etanol e diesel.


Mas esse, com uma única medida do Governo Federal, o valor da gasolina caísse 21%? O valor atualmente de 7,39 por litro poderia, de fato, chegar a R$ 5,84? A medida foi explanada pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, na Câmara dos Deputados. O objetivo é simples: reduzir tributos. "o resto do mundo inteiro está tentando fazer isso, Estados Unidos, Europa", argumentou o ministro durante a Comissão de Defesa do Consumidor.


Para Sachsida, a redução dos tributos é a resposta correta que pode ser dada pelo governo após a forte alta presenciada no mundo. De acordo com as projeções feitas pelo ministério a medida também vai impactar o preço dos demais combustíveis. O valor do etanol, por exemplo, deve cair R$ 0,30, saindo de R$ 4,87 para R$ 4,57. No caso do diesel, o preço deve ser reduzido de R$ 7,68 para R$ 7,55. Já o GLP deve ter uma queda de R$ 112,70 para R$ 110,07.


Para ser efetiva, no entanto, a medida precisa garantir que o valor reduzido de impostos federais e do ICMS cobrados precisa chegar até o consumidor. O ministro afirma que há conversas com a Petrobras, com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e com as distribuidoras para que seja acelerada a modalidade de consignação e, desta forma, facilitar para que o efeito chegue mais rápido à população.


A medida, caso bem-sucedida, não só estimularia a redução de preços em diversos serviços e itens que estão encarecidos pelo alto preço dos combustíveis como também poderia incentivar o mercado automobilístico e aumentar a demanda na compra de veículos novos e usados. Isso porque muitos consumidores 'desanimam' da idéia de comprar um carro e ter que pagar mais de R$ 7,00 em um litro de gasolina.


Em resumo, o valor atual do combustível somado com outros gastos essenciais como o Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), seguro para carros e manutenção do veículo, fazem com que uma grande parte da população, que teria condições financeiras de adquirir um carro, opte por utilizar meios de transportes alternativos, como ônibus, metrô, VLT, transporte por aplicativos, entre outros. Já com a redução de 21% no valor da gasolina, a idéia de ter um carro para se locomover no dia a dia pode se tornar mais atrativa para milhões de brasileiros. 

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