Medidas alternativas à alta do IOF serão estruturais e garantem estabilidade, diz Haddad
Ministro da Fazenda vai apresentar ao presidente Lula, nesta terça (3), plano elaborado com a participação dos presidentes da Câmara e do Senado
Agência Gov - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (3/6), que as medidas alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) serão estruturais e com impacto duradouro. As medidas foram construídas com a participação dos presidentes da Câmara e do Senado e serão apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula, nesta terça.
"Conseguimos, com técnicos Fazenda e Casa Civil, apresentar ponto por ponto o que já tinha sido sugerido por alguns parlamentares, dentre os quais os presidentes das duas Casas, já com uma estimativa de impacto sobre as contas públicas, benéfica para as contas públicas, e estrutural. Ou seja, não é uma coisa para resolver 2025, é algo que tem impacto duradouro ao longo do tempo", disse Fernando Haddad, nesta manhã, em entrevista a jornalistas. "Do meu ponto de vista, dá uma estabilidade duradoura para as contas de um próximo período", completou.
Neste fim de semana, Fernando Haddad e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, conversaram com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, após críticas do mercado financeiro sobre a elevação de alíquotas do IOF para casos específicos. A medida relacionada ao IOF fez parte de um conjunto anunciado no dia 22 de meio pela equipe econômica para ajustar despesas e receitas relativas ao orçamento de 2025.
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Segundo o ministro, as conversas deixaram a equipe econômica confortável para chegar a uma solução estrutural visando o cumprimento das metas fiscais tanto deste quanto dos próximos anos.
"Chegamos a um entendimento, há pequenos detalhes a serem arbitrados, penso que o plano de voo está bem montado e hoje vamos apresentar ao presidente todos os pontos", disse Haddad. "Queremos garantir um ambiente político de qualidade e, para isso, precisamos de reformas estruturais. O Congresso pediu, a Fazenda organizou, apresentou, obviamente, agora vai depender de uma avaliação dos partidos políticos".
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