Qualificação da equipe é prática em 94% das empresas do Nordeste
Edson Cedraz Filho, da Deloitte, diz que prioridade de empresas é qualificação
Crédito: Divulgação/Facebook
Segundo dados da pesquisa Agenda 2022 da Deloitte indica que capacitar e treinar seus funcionários sempre foi uma prioridade para as empresas, mas nunca tão destacada, principalmente no mercado nordestino, 94% dos empresários da região Nordeste estão priorizando investir na qualificação de seus membros. A Deloitte é uma organização com foco em serviços profissionais com atuação em mais de 150 países.
Dentre as razões para este foco, o sócio de Market Development da Deloitte na Região Nordeste, Edson Cedraz Filho, aponta que a disputa entre bons profissionais nunca esteve tão forte: "Uma verdadeira guerra pelos melhores talentos está acontecendo no mercado de Salvador e em outras cidades brasileiras. Até 3 anos atrás esse profissional era disputado na mesma região. Com os modelos de trabalho flexíveis, a disputa virou global".
"Hoje essa pessoa não tem dificuldade em identificar oportunidades para trabalhar para empresas de fora do Brasil e ganhando em dólar. Então ficou muito caro competir e as empresas perceberam que é muito mais fácil e vantajoso formar profissionais na base. Elas aprenderam a lição de que, muito pior do que treinar as pessoas e perdê-las, é não treinar e ficar com os piores talentos", sinaliza Edson.
O segundo ponto que o líder da Deloitte apresenta é o da permanência daquele profissional na empresa. "O salário não é o único instrumento de retenção de profissionais, o colaborador quer enxergar capacidade de crescer. Então esses 6% que não estão investindo em profissionalizar seus times, certamente vão desaparecer daqui alguns anos".
Área de tecnologia
Edson, líder da Deloitte, reforça que é "muito positivo ver o mercado de Salvador e de outras cidades da região Nordeste, antenado a essas mudanças e buscando se adequar a esse novo consumidor. Empresas que nunca imaginaram ter um site de e-commerce passaram a ter acesso às plataformas, então a tendência é potencializar esse modelo de operação".
E a importância da tecnologia para além dos equipamentos, passa justamente, por essa aprimoração da experiência do cliente: "As empresas estão mudando a forma de se relacionar com os consumidores e a gestão de dados é o novo petróleo. Se não tem uma estrutura tecnológica adequada para transformar dado em tomada de decisão, você vai ficar fora do jogo", comenta.
Lucas Freire é sócio-diretor da People2People, empresa que desenvolve soluções em recrutamento, seleção de talento, programas trainees e saúde no trabalho para empresas de todo o país. Para ele, a tecnologia é cada vez mais presente nas organizações e é importante para o desenvolvimento de quem está lá dentro. "A gente acredita que além da tecnologia, precisamos de um toque humano, pois é esse lado humanizado que vai ser o diferencial competitivo de qualquer negócio", ressalta.
Economia e política
A pesquisa Agenda 2022 da Deloitte indica ainda que as principais preocupações para o ambiente de negócios este ano são as instabilidades políticas, a inflação acima de 5% e uma nova onda de covid-19. Apesar desses pontos, a maioria das empresas acredita que todas essas questões não "afetarão significativamente a decisão de investimento dos empresários", afirma Edson Cedraz Filho, da Deloitte.
"Desafio é o que não vai faltar, o mundo está se tornando cada vez mais complexo e gerenciar crises tende a ser uma rotina para as organizações. Mas, só pelo fato dos nossos empresários saberem que vão conviver com crises já é um alento, porque o risco é a incerteza", pontua Edson.
Dentre as razões para este foco, o sócio de Market Development da Deloitte na Região Nordeste, Edson Cedraz Filho, aponta que a disputa entre bons profissionais nunca esteve tão forte: "Uma verdadeira guerra pelos melhores talentos está acontecendo no mercado de Salvador e em outras cidades brasileiras. Até 3 anos atrás esse profissional era disputado na mesma região. Com os modelos de trabalho flexíveis, a disputa virou global".
"Hoje essa pessoa não tem dificuldade em identificar oportunidades para trabalhar para empresas de fora do Brasil e ganhando em dólar. Então ficou muito caro competir e as empresas perceberam que é muito mais fácil e vantajoso formar profissionais na base. Elas aprenderam a lição de que, muito pior do que treinar as pessoas e perdê-las, é não treinar e ficar com os piores talentos", sinaliza Edson.
O segundo ponto que o líder da Deloitte apresenta é o da permanência daquele profissional na empresa. "O salário não é o único instrumento de retenção de profissionais, o colaborador quer enxergar capacidade de crescer. Então esses 6% que não estão investindo em profissionalizar seus times, certamente vão desaparecer daqui alguns anos".
Área de tecnologia
Edson, líder da Deloitte, reforça que é "muito positivo ver o mercado de Salvador e de outras cidades da região Nordeste, antenado a essas mudanças e buscando se adequar a esse novo consumidor. Empresas que nunca imaginaram ter um site de e-commerce passaram a ter acesso às plataformas, então a tendência é potencializar esse modelo de operação".
E a importância da tecnologia para além dos equipamentos, passa justamente, por essa aprimoração da experiência do cliente: "As empresas estão mudando a forma de se relacionar com os consumidores e a gestão de dados é o novo petróleo. Se não tem uma estrutura tecnológica adequada para transformar dado em tomada de decisão, você vai ficar fora do jogo", comenta.
Lucas Freire é sócio-diretor da People2People, empresa que desenvolve soluções em recrutamento, seleção de talento, programas trainees e saúde no trabalho para empresas de todo o país. Para ele, a tecnologia é cada vez mais presente nas organizações e é importante para o desenvolvimento de quem está lá dentro. "A gente acredita que além da tecnologia, precisamos de um toque humano, pois é esse lado humanizado que vai ser o diferencial competitivo de qualquer negócio", ressalta.
Economia e política
A pesquisa Agenda 2022 da Deloitte indica ainda que as principais preocupações para o ambiente de negócios este ano são as instabilidades políticas, a inflação acima de 5% e uma nova onda de covid-19. Apesar desses pontos, a maioria das empresas acredita que todas essas questões não "afetarão significativamente a decisão de investimento dos empresários", afirma Edson Cedraz Filho, da Deloitte.
"Desafio é o que não vai faltar, o mundo está se tornando cada vez mais complexo e gerenciar crises tende a ser uma rotina para as organizações. Mas, só pelo fato dos nossos empresários saberem que vão conviver com crises já é um alento, porque o risco é a incerteza", pontua Edson.
Com informações da Deloitte Brasil.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.