Autoridades de saúde em alerta contra combinação da Covid-19 e gripe H3N2

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Autoridades de saúde em alerta contra combinação da Covid-19 e gripe H3N2

Situação epidemiológica é complexa, avalia prefeito

Crédito: Divulgação
Mesmo com a redução do número de casos e óbitos de Covid-19 no último trimestre de 2021 em relação ao penúltimo trimestre, as autoridades de saúde de Feira de Santana ainda mantém a população em alerta com aumento do número de casos que o período de fim de ano pode sinalizar, combinado com a nova cepa da gripe, a H3N2 e arbovirose como a causada pelo mosquito aedes aegypti (dengue, chikungunya e o vírus zika).

No último trimestre de 2021 foram 1.599 casos da Covid-19 e 22 óbitos, uma queda de 60% com relação aos 4.055 casos registrados entre julho a setembro de 2021 e 83% com relação as 130 mortes neste mesmo período. A redução é muito mais acentuada se compararmos ao último trimestre de 2020, em um cenário ainda sem vacina. Naquele período foram 9.408 casos do novo coronavírus (queda de 83%) e 127 mortes (queda de 82%).

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (4), o prefeito Colbert Martins Filho classificou a situação epidemiológica do município com complexa, devido a gripe H3N2, somada a suspensão de vacinação contra a gripe H1N1. "Nós estamos neste momento com dois tipos virais circulando fortemente, não esquecer da dengue, chikungunya, outras arboviroses circulando. Há uma tendência de aumento neste momento do número de casos de Covid-19 e há uma grande quantidade de casos de gripe H3N2. A ômicron precisa ser divulgada oficialmente. As situações estão juntas o tempo inteiro, de pessoas que tem a Covid-19 e a H3N2. Esse tipo de associação a gente está tendo agora", comentou o prefeito.

Com relação a nova cepa da gripe e também ainda o enfrentamento a pandemia da Covid-19, o secretário de saúde do município, Marcelo Britto, disse que protocolos são estabelecidos para o atendimento dos pacientes na rede municipal. "Essa variante ômicron foi detectada como mais fácil de se propagar, mas menos virulenta, espalha fácil, mas não leva a quadros tão graves. Nosso grande desafio na secretaria é fazer a identificação do que é Covid, do que é influenza, para isso temos o protocolo de atendimento, começamos a estabelecer alguns dados para verificar se encaminha para quadro de Covid-19 ou síndrome respiratória. Existe a ômicron, ela já esta circulando e o que podemos fazer é incentivar a vacinação, orientar que as pessoas não façam aglomerações e hoje não podemos discutir a retirada de máscaras", afirmou o secretário.

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Quarta, 22 Mai 2024

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