Brasil leva exército ao Mr. Olympia 2025 e desafia hegemonia global
Quase cinquenta atletas disputam em Las Vegas com recorde de expectativas nacionais
O Brasil desembarca em Las Vegas com a maior delegação de sua história no Mr. Olympia. São 49 atletas confirmados entre homens e mulheres para a 61ª edição do maior evento do fisiculturismo mundial, que acontece entre 9 e 12 de outubro de 2025. A lista inclui nomes consagrados como Ramon Dino, Gorila Albino, Isa Nunes e Eduarda Bezerra, que lideram um grupo dividido em nove categorias. A presença maciça consolida o país como uma das principais potências da modalidade, atrás apenas dos Estados Unidos em número de representantes.
O avanço brasileiro é resultado de um ciclo técnico e cultural sem precedentes. O sucesso de Ramon Dino na Classic Physique e o crescimento da categoria Wellness, dominada por atletas nacionais, criaram um ecossistema de alto rendimento e visibilidade comercial. A profissionalização do setor, com preparadores, nutricionistas e patrocinadores de elite, deu estrutura antes inexistente. Mais que força estética, o Brasil exibe agora consistência técnica, com atletas que combinam simetria, densidade muscular e maturidade cênica, atributos cada vez mais valorizados pelos árbitros do Olympia.
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Caso o país alcance pódios expressivos, o impacto pode ser duradouro. O fisiculturismo brasileiro, ainda em processo de consolidação como indústria esportiva, ganhará legitimidade global e novos canais de investimento. Academias, marcas de suplementação e mídia especializada já enxergam o esporte como um mercado ascendente. A repercussão em Las Vegas também influencia políticas públicas de fomento e o reconhecimento da modalidade como disciplina de alto rendimento no Brasil, um debate que ganha força desde 2024.
A delegação brasileira chega a Las Vegas não apenas para competir, mas para afirmar um projeto. O fisiculturismo nacional amadureceu, trocando o improviso pela ciência do corpo e o empirismo pela metodologia. Ainda há desafios, especialmente na infraestrutura e no apoio institucional, mas o caminho é irreversível. Se o Olympia nasceu em solo americano, a sua alma em 2025 tem sotaque brasileiro. O palco de Las Vegas pode consagrar um novo ciclo, aquele em que o Brasil não apenas participa, mas dita tendências no fisiculturismo mundial.
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