Auckland City vive impasse milionário após Copa do Mundo

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Auckland City vive impasse milionário após Copa do Mundo

Valor da premiação divide clube, jogadores e confederações da Oceania 

📷 Reprodução: X (Twitter) - AucklandCity_FC

O Auckland City, clube semiamador da Nova Zelândia, encerrou sua participação na Copa do Mundo de Clubes 2025 com um feito simbólico: o empate em 1 a 1 com o Boca Juniors. Mesmo eliminado na fase de grupos após goleadas sofridas diante do Bayern de Munique e do Benfica, o time levou para casa cerca de R$ 26 milhões em premiações. O montante, no entanto, está longe de ter destino certo. Em um cenário peculiar, a verba será partilhada entre o clube, jogadores, outras equipes da Nova Zelândia e entidades do futebol oceânico, gerando um impasse que segue sem desfecho claro.

Do ponto de vista técnico, o Auckland apresentou um futebol corajoso e limitado, reflexo direto de sua estrutura semiprofissional. O time foi engolido pelos gigantes europeus, mas conseguiu segurar o ímpeto do Boca com uma proposta compacta, explorando os espaços em transições rápidas. A igualdade no placar, vista como heróica no vestiário, trouxe à tona a importância da preparação psicológica e do senso de coletividade em clubes que não vivem da bola, mas jogam com o coração.

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O caso do Auckland ecoa de forma curiosa para nós, que conhecemos de perto o futebol de base e as dificuldades dos clubes do interior baiano. Assim como acontece em cidades como Alagoinhas e Juazeiro, onde se celebra cada centavo conquistado, o futebol neozelandês enfrenta dilemas que remontam à sobrevivência e ao reconhecimento. Historicamente, clubes oceânicos são coadjuvantes nesses torneios globais, e o prêmio financeiro nunca esteve tão em disputa como agora.

O que se projeta, e aqui falo com a vivência de quem já viu bola rolar até nas ladeiras de Feira de Santana, é que a Fifa e as confederações envolvidas precisam rever com urgência os critérios de distribuição dessa bolada. O Auckland merece, sim, ser recompensado de forma justa, sem ser esvaziado por repartições desproporcionais. Que a Oceania, num futuro breve, consiga estruturar melhor seus clubes e transformar feitos isolados em projetos duradouros. Porque, convenhamos, empatar com o Boca não é feito pra qualquer um. 

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Sexta, 27 Junho 2025

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