Bahia mantém sequência invicta e mira melhor primeiro turno da história
Time soma sete jogos sem derrota e pode alcançar marca histórica inédita
O empate por 3 a 3 com o Fluminense, na Fonte Nova, manteve o Bahia no G-4 do Campeonato Brasileiro e prolongou para sete partidas a série invicta da equipe — a mais longa em curso na competição. Com 30 pontos em 17 jogos, o Tricolor ainda tem dois compromissos atrasados, contra Internacional e Vasco, que podem levá-lo a 36 pontos e à melhor campanha de um primeiro turno na era dos pontos corridos. A última derrota foi em 25 de maio, para o Grêmio, em Porto Alegre, e desde então a equipe acumula quatro vitórias e três empates.
Sob o comando de Rogério Ceni, o Bahia apresenta evolução ofensiva em relação a 2024, com mais volume de criação e presença nas jogadas de um contra um pelos lados. Luciano Juba, lateral de origem, tornou-se o principal protagonista, liderando gols (4) e assistências (3) no elenco. No entanto, a equipe ainda sofre para transformar oportunidades em vantagem efetiva no placar, lacuna acentuada pela ausência de Erick Pulga, lesionado. A defesa, embora mais estável, tem cedido espaços em jogos de alta intensidade, como evidenciado no empate recente, quando permitiu reação tricolor carioca.
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O cenário abre um leque de possibilidades para o segundo turno. Mantido o aproveitamento de 58%, o Bahia pode encerrar o campeonato com 66 pontos, superando o recorde anterior de 53, obtido no ano passado. Isso significaria vaga direta na Libertadores e, possivelmente, a quebra de outro tabu: terminar entre os sete primeiros, algo inédito para o clube nos pontos corridos. Ainda restam, porém, desafios históricos a superar, como vencer o Internacional no Beira-Rio ou, ao menos, pontuar contra o Flamengo sob o comando de Ceni, o que não ocorreu em 16 tentativas anteriores.
O Bahia vive um momento que exige mais que empolgação. A consistência atual é fruto de trabalho técnico e leitura tática, mas a conversão de chances precisa ser mais cirúrgica. Sem isso, o time corre o risco de desperdiçar a colheita no fim da safra — e, como se diz por aqui, "boi sonso bebe água limpa", mas não garante o pasto inteiro. É hora de transformar desempenho em resultado, pois a oportunidade histórica que se apresenta em 2025 não costuma bater à porta duas vezes.
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