Bernardinho convoca Brasil ao Mundial e acende alerta estratégico precoce

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Bernardinho convoca Brasil ao Mundial e acende alerta estratégico precoce

Seleção masculina estreia contra China domingo com elenco sem grandes surpresas

📷 Reprodução: X - olimpiadatododia

O técnico Bernardinho anunciou nesta sexta-feira os 14 atletas que representarão o Brasil no Campeonato Mundial de Vôlei, torneio em que a seleção estreia neste domingo contra a China, às 10h, em Katowice. A convocação mantém a base que conquistou o bronze na Liga das Nações em julho, com destaque para a volta confirmada do oposto Alan, recuperado de lesão, e a permanência de nomes experientes como Lucarelli, Flávio e Cachopa. O grupo brasileiro integra a chave H, ao lado de China, República Tcheca e Sérvia, em busca do quarto título mundial após conquistas em 2002, 2006 e 2010.

A lista divulgada reforça a ideia de continuidade. Bernardinho aposta em uma mescla de jovens talentos como Darlan e Arthur Bento com veteranos capazes de sustentar o peso dos jogos decisivos. Tecnicamente, a equipe exibe profundidade no ataque com a presença de três opostos, mas ainda carece de alternativas consistentes no passe e na defesa de segunda linha. O treinador sabe que, em torneios curtos, a instabilidade em fundamentos básicos pode custar caro, sobretudo diante de adversários europeus com blocos mais altos e sistemas defensivos consolidados.

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A tabela inicial parece favorável. Vencer China e República Tcheca é obrigação implícita para garantir tranquilidade antes do provável confronto contra a Sérvia, adversário de tradição e físico imponente. Se avançar, o Brasil cruzará com equipes do grupo A, tecnicamente acessíveis, como Egito e Filipinas. O cenário abre margem para sonhar com semifinais, mas também exige disciplina para evitar armadilhas conhecidas: a seleção brasileira não conquista o ouro desde 2010 e acumula finais perdidas contra rivais que impuseram justamente intensidade defensiva e regularidade de saque.

O peso simbólico de Bernardinho no banco segue enorme, mas não basta para maquiar carências que se repetem há mais de uma década. A seleção tem talento, energia e histórico, mas precisará mostrar consistência além de lampejos. Em 2025, já não há espaço para triunfos apoiados apenas na mística de uma camisa vitoriosa. O Mundial servirá como termômetro para saber se o Brasil ainda é potência capaz de ditar o ritmo do jogo global ou se aceitará, resignado, o papel de coadjuvante competitivo.

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Sexta, 12 Setembro 2025

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