A Seleção Brasileira Sub-15 volta a campo nesta quinta-feira (3) pela Copa 2 de Julho, tradicional torneio de base disputado em Salvador. Após a goleada por 7 a 0 sobre o Galícia na estreia, a equipe enfrenta o Jacobina-BA no Estádio de Pituaçu, às 10h30. Com mais dois jogos previstos na primeira fase — contra a Seleção Scout, da Bolívia, e o Dom Macedo-BA —, a equipe comandada por Guilherme Dalla Déa tenta encaminhar a classificação para as oitavas de final e manter o favoritismo que ostenta na competição.

Tecnicamente, a seleção mostrou um jogo solto, com leveza e boa ocupação dos espaços diante do Galícia. Destaque para a postura ofensiva e a velocidade nas transições, especialmente com os meninos pelas beiradas. O time apresentou variedade nas finalizações e uma marcação alta que encurtou os espaços do adversário. Para o duelo contra o Jacobina, a expectativa é de um confronto mais pegado, com um adversário que conhece o terreno e que deve jogar fechadinho, apostando numa bola vadia para surpreender.

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A Copa 2 de Julho, que já é peça importante no calendário baiano, também funciona como vitrine para clubes locais e como laboratório para a base da Seleção. Numa Bahia acostumada a ver talentos brotarem da várzea para o mundo, ver Jacobina enfrentar a Seleção em Pituaçu tem seu valor simbólico. O torneio, que já revelou nomes de peso no futebol nacional, reforça a vocação da nossa terra como um celeiro que não para de produzir.

O Brasil entra em campo como franco favorito, mas é bom baixar o salto. Torneio de base é terreno escorregadio — a maturidade ainda dança. Manter o foco e o comprometimento será essencial para evitar surpresas que o futebol, com seu humor imprevisível, costuma pregar. É preciso respeitar o Jacobina e, acima de tudo, aproveitar cada partida para lapidar esses meninos que, quem sabe, serão os próximos a vestir a camisa principal no futuro.