O Ceará venceu o Fluminense por 2 a 0 no Castelão e deu um passo importante para se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Galeano abriu o placar no fim do primeiro tempo e Pedro Raul ampliou após a expulsão de Ignácio, consolidando o domínio cearense diante de um adversário desorganizado. Com o resultado, o Vozão chegou a 38 pontos e respira na 12ª colocação, enquanto o Flu estaciona nos 47 e desperdiça a chance de se aproximar do G-6.

Taticamente, o Ceará foi mais disciplinado e vertical. Sob o comando de Léo Condé, a equipe soube explorar as brechas deixadas pela linha defensiva tricolor, especialmente após a saída de Ignácio. Vinícius Zanocelo e Mugni controlaram o meio com eficiência, e Galeano foi o motor ofensivo, alternando amplitude e infiltração. Do outro lado, o Fluminense de Zubeldía mostrou lentidão na transição e pouca coordenação entre setores, o que facilitou o encaixe da marcação alvinegra.

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O triunfo altera o cenário emocional e matemático do Ceará, que agora vê a permanência na Série A mais próxima. Além dos três pontos, o desempenho coletivo reforça a confiança do grupo e a convicção na proposta de Condé. O Fluminense, em contrapartida, perde fôlego na disputa pela Libertadores e volta a conviver com dúvidas sobre o rumo de uma temporada irregular.

A vitória do Ceará premia um time que, mesmo limitado tecnicamente, compreendeu o jogo e foi fiel ao seu plano. Já o Fluminense expõe novamente a fragilidade de um elenco que parece oscilar entre o cansaço e a falta de identidade. Em novembro, quando os detalhes pesam, disciplina e intensidade fazem mais diferença do que talento isolado. 

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