O futebol feminino segue ganhando espaço e prestígio. Nesta sexta-feira, 9 de maio de 2025, a Fifa bateu o martelo: a Copa do Mundo feminina de 2031 contará com 48 seleções. A decisão foi tomada em reunião virtual do conselho da entidade, que enxergou na ampliação uma chance real de impulsionar a modalidade ao redor do planeta.

A fórmula será a mesma que já vai estrear no masculino em 2026: 12 grupos e 104 partidas no total, o que representa não só mais jogos, mas também mais dias de competição. A edição de 2027, que será disputada no Brasil, permanece com o atual formato de 32 equipes — número que estreou em 2023, na Austrália e Nova Zelândia, e trouxe bons frutos para a visibilidade e o nível técnico do torneio.

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Segundo o presidente da Fifa, Gianni Infantino, a expansão vai muito além das quatro linhas. O dirigente ressaltou que dar oportunidade a mais países é fundamental para estruturar o futebol feminino de forma global. E citou o sucesso da última Copa como exemplo: equipes de todas as confederações venceram pelo menos um jogo, e cinco delas chegaram à fase de mata-mata — uma marca histórica.

Se por um lado há quem tema desequilíbrios entre as seleções, por outro é preciso reconhecer: a distância entre gigantes e estreantes está diminuindo. E, cá entre nós, com bola no pé e apoio fora de campo, a tendência é ver cada vez mais histórias surpreendentes e craques surgindo onde antes só havia promessa.