Corinthians supera Cruzeiro e conquista hepta no Brasileiro Feminino
Thaís Ferreira garante triunfo e consagra supremacia corintiana sobre adversário histórico
O Corinthians confirmou seu domínio absoluto no futebol feminino brasileiro ao vencer o Cruzeiro por 1 a 0 na Neo Química Arena, garantindo o heptacampeonato, sendo o sexto título consecutivo. O gol decisivo saiu aos quatro minutos do segundo tempo, marcado por Thaís Ferreira, diante de mais de 40 mil torcedoras e torcedores. O resultado devolveu à equipe corintiana a vantagem no agregado da final, que terminou 3 a 2, consolidando a trajetória invicta na decisão e reafirmando o protagonismo das Brabas no cenário nacional.
Tecnicamente, o Corinthians manteve a posse de bola em 59% do jogo, controlando ritmos e explorando os espaços deixados por uma defesa do Cruzeiro vulnerável às transições rápidas. A equipe de Jonas Urias demonstrou equilíbrio entre compactação defensiva e verticalização ofensiva, com destaque para Thaís Ferreira e Dayana Rodríguez na articulação. O Cruzeiro, por sua vez, tentou pressionar e criar superioridade numérica pelos flancos, mas pecou na finalização e na cobertura defensiva, revelando ainda a falta de experiência em decisões de grande porte.
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A vitória impacta diretamente a consolidação do Corinthians como referência técnica e financeira no futebol feminino. Além da glória esportiva, a equipe embolsou R$ 2,4 milhões, enquanto o Cruzeiro, finalista inédito, recebeu R$ 1,8 milhão. A hegemonia reforça o abismo competitivo entre os clubes tradicionais e aqueles em desenvolvimento, indicando que o crescimento da modalidade dependerá não apenas de investimento, mas de gestão estratégica consistente e planejamento de longo prazo.
O hepta corintiano é também um alerta para o restante do futebol feminino brasileiro. A manutenção da supremacia não deve ser interpretada como naturalidade, mas como resultado de competência, estrutura e preparo. Para rivais como Cruzeiro, o desafio é urgente: evoluir taticamente, desenvolver jogadoras com maturidade e construir mentalidade vencedora. Em 2025, o futebol feminino confirma que hegemonia sem planejamento alheio é quase sempre passageira, mas com base sólida, torna-se quase imbatível.
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