Futebol feminino amplia torcida e transforma mercado global
Base de fãs cresce 38% e deve ultrapassar 800 milhões até 2030
Em 2025, o futebol feminino vive um momento histórico que ultrapassa as quatro linhas, com projeções da Nielsen Sports indicando que, até 2030, a modalidade deve integrar o seleto grupo dos cinco esportes mais populares mundialmente. A base global de fãs está prevista para crescer 38%, superando a marca dos 800 milhões de torcedores, número expressivo que reforça a ascensão da modalidade. No Brasil, a paixão feminina pelo futebol já é pauta e referência, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste, onde o crescimento da audiência acompanha esse fenômeno global.
Taticamente, o futebol feminino evoluiu muito, ganhando corpo e estrutura que se refletem no espetáculo e na qualidade técnica. A modernização das ligas, o investimento em formação e o profissionalismo das atletas abriram espaço para jogos mais competitivos e atraentes, atraindo patrocinadores e mídias tradicionais. A estratégia de ampliar a cobertura e criar produtos midiáticos que dialoguem com as novas gerações, principalmente o público feminino, é fundamental para consolidar o crescimento e romper o que antes era chamado de "futebol coadjuvante".
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No cenário regional, a Bahia e a Bahia Feira de Santana têm papel vital no desenvolvimento da modalidade. O histórico da luta das mulheres no esporte remete a iniciativas pioneiras, que resistiram à falta de apoio institucional, refletindo uma tradição de coragem e superação típica do nosso recôncavo esportivo. Comparar esse cenário com o futebol masculino é uma ironia do destino: enquanto clubes tradicionais ainda se debatem com crises administrativas, o futebol feminino avança com força, provando que investimento e respeito geram resultados concretos.
Olhando para frente, é essencial que o futebol feminino no Brasil e especialmente na Bahia continue a receber atenção e suporte que ultrapassem a euforia momentânea pós-Copa. A profissionalização, a formação de base e a estruturação de campeonatos regionais devem ser prioridades para não deixar escapar a bonança que 2025 oferece. O desafio não é pequeno, mas, como se diz por aqui, "quem não arrisca não petisca". Se não aproveitarmos este momento, ficaremos apenas com a lembrança de um bom jogo e não com um legado duradouro para as próximas gerações.
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