Operário reage e empurra Ferroviária ao rebaixamento
Pênalti no fim sela destino grená na Série B
O Operário venceu a Ferroviária por 2 a 1 no Germano Krüger e encerrou a Série B com uma virada que teve impacto direto na definição do Z4. A equipe de Araraquara abriu o placar com um belo chute de Netinho no início do jogo, mas perdeu intensidade após o intervalo e viu o Fantasma crescer até igualar com Dudu Mosconi e virar com Léo Gaúcho em cobrança de pênalti aos quarenta e nove do segundo tempo. O resultado confirmou a queda da Locomotiva para a Série C de 2026.
O duelo foi marcado por alternâncias bruscas de controle. A Ferroviária conseguiu encaixar pressão no primeiro tempo com boa proteção de meio e intervenções seguras de Dênis Júnior, porém o Operário teve maior volume ofensivo e acumulou finalizações. A entrada de mais mobilidade pelo lado esquerdo ampliou a presença do Fantasma no campo rival. A equipe da casa empurrou a marcação grená para trás, ganhou segundas bolas e transformou posse em infiltrações que minaram a estabilidade defensiva do adversário. O pênalti, revisado pelo VAR, refletiu a superioridade construída no segundo tempo.
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A virada consolida um desfecho de médio alcance para o Operário. O clube encerra a competição no décimo segundo lugar e ganha margem para projetar ajustes sem o peso de uma campanha instável. A Ferroviária inicia um processo mais delicado. O rebaixamento obriga revisão estrutural e reposicionamento de elenco, orçamento e governança esportiva. A equipe sofreu com irregularidade, baixa conversão ofensiva e falhas recorrentes em fases críticas, fatores que aceleraram a queda.
A derrota expõe que competitividade na Série B exige constância e leitura fria de momentos decisivos. O Operário entendeu o ritmo que a partida pedia, manteve agressividade e encontrou soluções táticas mesmo sob pressão. A Ferroviária não sustentou o controle emocional do primeiro tempo, perdeu densidade e permitiu que o jogo se transformasse em um cenário que a equipe não soube administrar. O rebaixamento não é fruto de um único resultado, mas de um conjunto de escolhas que não resistiram à exigência de uma divisão cada vez mais implacável.
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