Padbol: a fascinante fusão de esportes que ganhou espaço no Brasil

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Padbol: a fascinante fusão de esportes que ganhou espaço no Brasil

A quarta edição do Mundial de Padbol agitou o cenário esportivo

Crédito: Reprodução/Instagram

Se você se deparar com uma quadra de padel e observar pessoas jogando com uma bola de futebol, utilizando regras semelhantes às do tênis, não pense que é uma brincadeira improvisada. Longe disso. Trata-se do padbol, um esporte com federação internacional que até sediou uma Copa do Mundo no Brasil neste ano.

De 9 a 12 de novembro, no Clube dos Ingleses, em Santos, 18 países competiram pelo título na quarta edição do Mundial, que consagrou a Romênia como campeã. Essa forma única de esporte já teve outras edições da Copa do Mundo em 2013 (Argentina), 2014 (Espanha) e 2016 (Uruguai).

Gabriel Sacilotto, um dos representantes do padbol no Brasil, compartilha: "É um esporte muito dinâmico, inclusivo e democrático. O nível está muito alto; o padbol está presente em mais de 36 países hoje."

Criado em La Plata, na Argentina, em 2008, o padbol cresceu a ponto de cruzar oceanos e conquistar Zlatan Ibrahimovic, ex-jogador sueco que agora investe em complexos de padel e padbol na Suécia e na Itália.

A quadra de padbol, com dez metros de comprimento e seis metros de largura, possui uma rede baixa, semelhante à do tênis, e vidros ao redor que são incorporados durante as partidas. A bola, específica para o padbol, é menor que uma de futebol de campo e maior que uma de futebol de salão, pesando de 280g a 300g. Calibrada entre seis e oito libras, tem características únicas.

As regras do padbol são semelhantes às do tênis, mas com o elemento inovador do vidro que cerca as quadras. Cada partida é composta por três sets, cada um com seis games. A vitória é definida assim que dois sets são concluídos. Em caso de empate, o terceiro set entra em cena. O vidro, chamado de terceiro jogador, pode ser usado estrategicamente, proporcionando lances dinâmicos e emocionantes.

Entre os participantes da Copa do Mundo de Padbol no Brasil, figuravam ex-jogadores conhecidos, como o ex-lateral-esquerdo Michel Bastos, que atuou na Copa do Mundo de 2010, e o ex-volante francês Philippe Liard. Michel Bastos, hoje técnico do Brasil no padbol, destaca a adaptação necessária, afirmando: "Não é porque jogou futebol que vai chegar na quadra e jogar. É outro esporte, de adaptação."

O padbol proporciona diversão para ex-jogadores de futebol, tornando-se uma alternativa atraente para o pós-carreira. A competição finalizou com a Romênia conquistando o primeiro lugar, seguida por Uruguai e Portugal. O Brasil, apesar do desempenho, mostrou o entusiasmo e a competitividade que envolvem esse novo fenômeno esportivo. Será que você se arriscaria a jogar padbol? 

 

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Sexta, 17 Mai 2024

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