Pedro encosta em Luciano e reacende briga por protagonismo
Gabigol lidera com folga enquanto Pedro volta com gol decisivo
A rodada 15 do Brasileirão 2025 mexeu com o ranking histórico dos artilheiros em atividade. Gabigol, com dois gols na vitória do Cruzeiro sobre o Juventude, chegou aos 117 tentos e ampliou sua liderança isolada. Já Pedro, que vinha em baixa no Flamengo após polêmica com o técnico Filipe Luís, retornou com moral: marcou no clássico contra o Fluminense e atingiu 77 gols, encostando em Luciano, vice-líder com 79, após seus dois tentos diante do Corinthians. O top-10 ainda conta com nomes como Willian Bigode (74), Arrascaeta (68) e Hulk (60).
Tecnicamente, os números expõem mais do que simples constância: revelam quem ainda é decisivo em 2025. Pedro, por exemplo, se impôs num Fla em ebulição, balançando as redes em um Maracanã carregado de tensão. Gabigol, por sua vez, reencontrou o bom momento em Belo Horizonte, agora ao lado de Kaio Jorge, em sintonia fina no ataque celeste. Já Luciano, mesmo com a irregularidade do São Paulo, mantém média respeitável. O rendimento ofensivo desses nomes ainda dita o rumo de seus clubes na tabela.
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É preciso, no entanto, separar número de influência. Gabigol ainda busca reencontrar o protagonismo de outrora; Pedro, ao que tudo indica, quer reconquistar o vestiário; e Luciano segue oscilando entre o decisivo e o discreto. O Brasileirão de 2025 impõe um desafio claro: ser mais que artilheiro, ser líder técnico e emocional. Nesse ponto, quem vacilar perde espaço — a fila anda depressa no futebol brasileiro, e estatística não segura titularidade.
Com 77 gols, Pedro parece pronto para reassumir o papel que já foi dele em outros carnavais rubro-negros. O torcedor sente: há algo simbólico no camisa 9 que marca no clássico, quebra o silêncio e aponta para cima. Pode não ser o artilheiro do campeonato, mas é, neste momento, quem mais provoca a pergunta que paira nos bastidores da Gávea — será ele o nome para puxar o Flamengo na marra? Como diria um velho amigo da crônica esportiva baiana, "é na hora do aperto que a bola procura quem sabe o caminho do gol".
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