Presidente do Vitória volta a defender SAF e lamenta ausência de investidores torcedores
Fábio Mota cita exemplos de Cruzeiro, Atlético-MG e Fluminense e afirma que modelo é "caminho natural" para competitividade no Nordeste
O debate sobre a transformação do Vitória em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) voltou à pauta nesta quarta-feira (10). Em entrevista coletiva, o presidente Fábio Mota reafirmou a abertura do clube para investidores, destacando que a profissionalização é fundamental para competir na elite nacional.
Ao comparar a realidade rubro-negra com a de clubes como Cruzeiro, Atlético-MG e Fluminense, o dirigente lamentou a falta de "torcedores milionários" que pudessem alavancar o processo. "Infelizmente aqui não temos milionários torcedores do Vitória, aqui nem sócios são", declarou Mota.
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O presidente lembrou que o clube já promoveu workshop sobre SAF e contratou escritório especializado para construir um modelo próprio. Ele ressaltou ainda que, a partir de 2026, clubes que não adotarem a estrutura terão aumento de 12% na carga tributária.
Mota citou o exemplo do Bahia para reforçar que o processo é complexo e exige tempo. "A SAF do Bahia levou três anos. Não é da noite para o dia. O importante é encontrar um investidor sério", completou.
Atualmente, seis clubes da Série A já operam como SAF: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza e Vasco. O Fluminense deve ser o próximo a oficializar a mudança.
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