Thiago Couto salva Vitória e segura gigante no Allianz
Empate renova fôlego na luta contra o rebaixamento
O Vitória saiu do Allianz Parque com um 0 a 0 de peso considerável diante do Palmeiras em duelo antecipado da penúltima rodada da Série A. O resultado contrariou previsões pessimistas e ganhou forma graças à atuação monumental de Thiago Couto. O goleiro de 26 anos registrou nove defesas em noite de frieza e reflexo, seis delas em finalizações dentro da área, desempenho que manteve o Leão vivo na disputa e ampliou para três jogos a sequência sem derrotas. O time baiano segue em 17º lugar com 36 pontos, mas conquistou um ponto raro diante do vice líder do campeonato.
O recorte tático expôs um Vitória consciente de suas limitações e cirúrgico na interpretação do jogo. A equipe compactou setores, limitou espaços entre linhas e priorizou transições diretas, estratégia que reduziu o volume interior palmeirense. Mesmo assim, o Palmeiras encontrou brechas por amplitude e infiltrações, testando a todo momento o sistema defensivo baiano. Thiago se impôs pelo tempo de reação, pela leitura de diagonais e pelo domínio da área em bolas altas. O goleiro transformou uma estrutura reativa em resistência competitiva.
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O empate não altera a posição na tabela, porém remodela o ambiente emocional às vésperas da reta final. O Vitória encara o Sport, lanterna e já rebaixado, em confronto que pode reposicionar a equipe fora da zona de descenso. A presença de Thiago, no entanto, ainda é incerta por questões contratuais, o que adiciona tensão a um jogo decisivo. A ausência confirmada de Willian Oliveira força ajustes no meio campo em momento crítico para o planejamento de permanência.
O desempenho no Allianz Parque simboliza a capacidade do Vitória de competir mesmo em contextos adversos, mas revela também a dependência de uma atuação quase perfeita de seu goleiro. Thiago Couto ofereceu segurança, liderança e tempo técnico, ingredientes que o time vinha carecendo. A equipe precisa transformar essa noite de resistência em combustível para vitórias que sustentem o projeto de permanência. Sem evolução coletiva, porém, atuações heroicas tendem a virar exceção e não solução.
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