Seleção feminina: goleada contra Nicarágua e desafios técnicos

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Seleção feminina: goleada contra Nicarágua e desafios técnicos

A vitória por 4 a 0 sobre a Nicarágua representa mais do que um simples triunfo 

Crédito: Reprodução/CBF

A vitória por 4 a 0 da seleção brasileira feminina sobre a Nicarágua, sob a liderança de Arthur Elias, representa mais do que um simples triunfo; é um evento que potencialmente eleva a confiança do grupo e proporciona experiência valiosa às jogadoras mais jovens. No entanto, do ponto de vista técnico e tático, a partida contra uma oponente pouco expressiva internacionalmente dificulta análises mais profundas.

Desafios na comparação com o japão

A seleção da Nicarágua, classificada como a 113ª no último ranking da FIFA, revela-se como a adversária menos ranqueada enfrentada pelo Brasil nos últimos seis anos. A comparação com jogos anteriores destaca a disparidade, trazendo à memória confrontos como a vitória por 6 a 0 sobre a Bolívia em 2017. Em contraste, sob o comando de Pia Sundhage, o Brasil enfrentou adversários mais ranqueados, como a Zâmbia (104ª), evidenciando a complexidade do duelo contra o Japão, atualmente na oitava posição no ranking da FIFA.

Destaques individuais e necessidade de equilíbrio

A partida contra a Nicarágua não apenas evidenciou a eficácia de Aline Milene, que fechou a goleada com um gol, mas também marcou o retorno triunfante de Marta às redes, encerrando uma sequência sem gols em situações de jogo desde setembro de 2021. Contudo, considerando a fragilidade da adversária, as análises relevantes surgem dos amistosos anteriores contra o Japão, que revelaram desafios táticos e a necessidade de equilíbrio na equipe.

Reflexões sobre a transição técnica

O treinador Arthur Elias, empenhado em dissociar seu trabalho do legado de Pia Sundhage, aproveitou o amistoso para proporcionar oportunidades a jovens talentos e experimentar diferentes formações táticas. Contudo, diante da vulnerabilidade da Nicarágua, as análises "para valer" concentram-se nos confrontos recentes com o Japão, onde o Brasil sentiu a falta de equilíbrio tático, especialmente no meio-campo.

Rumo à Copa Ouro da Concacaf

A próxima etapa para a seleção feminina será a Copa Ouro da Concacaf, em fevereiro de 2024, oferecendo uma oportunidade crucial para Arthur Elias moldar a equipe visando os Jogos Olímpicos de Paris. No entanto, a última Data Fifa de 2023 deixou mais perguntas do que respostas, destacando o desafio contínuo na reconstrução da seleção feminina, tanto em termos técnicos quanto de coesão defensiva e equilíbrio tático. 

 

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Sábado, 27 Julho 2024

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