Biomédicos pedem reconhecimento da categoria em concursos públicos de Feira de Santana
O presidente do sindicato também destacou o papel fundamental da biomedicina em avanços científicos
O biomédico Diogo Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Biomedicina da Bahia, utilizou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Feira de Santana para defender o reconhecimento formal da profissão nos processos seletivos e concursos públicos realizados pelo município.
Durante seu pronunciamento, Diogo destacou que, apesar da ampla atuação dos biomédicos em diferentes áreas da saúde, o cargo não está previsto no plano de cargos e carreiras da Prefeitura de Feira de Santana, o que impede a participação da categoria em certames municipais.
Durante seu pronunciamento, Diogo destacou que, apesar da ampla atuação dos biomédicos em diferentes áreas da saúde, o cargo não está previsto no plano de cargos e carreiras da Prefeitura de Feira de Santana, o que impede a participação da categoria em certames municipais.
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"A importância da biomedicina, principalmente, na cidade de Feira de Santana, pois atuamos em diversas áreas: análises clínicas, laboratórios, diagnóstico por imagem, estética, banco de sangue, acupuntura e outras mais de 30 habilitações, porém, no plano de cargos e carreiras, do município de Feira de Santana, não há esse cargo de biomédico. Então, todo processo seletivo ou concurso, que a prefeitura de Feira abrir, não terá esse cargo".
Diogo relembrou que, em um concurso realizado no ano passado, o Conselho Regional de Biomedicina precisou ingressar com uma ação civil pública para garantir o direito de participação dos profissionais.
"Ano passado, por exemplo, houve um concurso e o Conselho Regional de Biomedicina entrou com ação civil pública e ganhou na justiça federal para a gente conseguir ter oportunidade de participar do pleito. Então com a criação desse cargo, a gente não terá mais esse tipo de inconveniente de ter que entrar na justiça para conseguir esse cargo e ter que dividir a vaga com farmacêutico bioquímico, por exemplo. Só estamos fazendo com que os profissionais que já trabalham pela prefeitura de forma indireta, muitos deles terceirizados, para que sejam reconhecidos e tenham a oportunidade de fazer um concurso", diz.
O presidente do sindicato também destacou o papel fundamental da biomedicina em avanços científicos e no enfrentamento de emergências sanitárias como o mapeamento do genoma de uma das variantes da Covid-19 no Brasil.
"A importância da biomedicina, principalmente, na cidade de Feira de Santana, pois atuamos em diversas áreas: análises clínicas, laboratórios, diagnóstico por imagem, estética, banco de sangue, acupuntura e outras mais de 30 habilitações, porém, no plano de cargos e carreiras, do município de Feira de Santana, não há esse cargo de biomédico. Então, todo processo seletivo ou concurso, que a prefeitura de Feira abrir, não terá esse cargo".
Diogo relembrou que, em um concurso realizado no ano passado, o Conselho Regional de Biomedicina precisou ingressar com uma ação civil pública para garantir o direito de participação dos profissionais.
"Ano passado, por exemplo, houve um concurso e o Conselho Regional de Biomedicina entrou com ação civil pública e ganhou na justiça federal para a gente conseguir ter oportunidade de participar do pleito. Então com a criação desse cargo, a gente não terá mais esse tipo de inconveniente de ter que entrar na justiça para conseguir esse cargo e ter que dividir a vaga com farmacêutico bioquímico, por exemplo. Só estamos fazendo com que os profissionais que já trabalham pela prefeitura de forma indireta, muitos deles terceirizados, para que sejam reconhecidos e tenham a oportunidade de fazer um concurso", diz.
O presidente do sindicato também destacou o papel fundamental da biomedicina em avanços científicos e no enfrentamento de emergências sanitárias como o mapeamento do genoma de uma das variantes da Covid-19 no Brasil.
"Eu gosto de citar muito o exemplo de uma colega que estudei na faculdade que foi nada mais e nada menos que Jaqueline Gois, biomédica, que estudou comigo na Escola Baiana e ela foi a pessoa que conseguiu mapear o genoma de uma das variantes da Covid19 no país. Graças a esse mapeamento a gente conseguiu desenvolver teste para diagnóstico, fazer a vigilância epidemiológica e depois desenvolver vacinas".
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