Boatos nas redes sociais deixam dirigentes escolares em estado de alerta

GeralFeira de Santana

Boatos nas redes sociais deixam dirigentes escolares em estado de alerta

O assunto tem ganhado grande proporção 

Crédito: Reprodução/Ronda Escolar
Após onda de boatos de supostos ataques às escolas públicas e privadas, em Feira de Santana, gerarem um princípio de caos social, comunidade escolar, famílias, forças de segurança reforçam a segurança no ambiente escolar. O assunto tem ganhado grande proporção a ponto de dirigentes de instituições de ensino se movimentarem no sentido de adotar medidas e "estancar" o princípio de pânico na comunidade escolar.

Edivan Pedreira, diretor do Colégio Luís Eduardo Magalhães diz que estão tomando conhecimento como todos, através das redes sociais e que as notícias repercutiram de forma bem incisiva e causaram pânico social na comunidade escolar. "Deve-se primeiro encaminhar a Secretaria de Educação, através do NTE e a própria Polícia Militar, através da Companhia da circuncisão da escola, para que eles possam tomar as providências necessárias. Além disso, a unidade está resguardando e reforçando os seguranças nos portões, a viatura também está presente na unidade, na abertura dos portões, na hora do intervalo, para deixar a comunidade mais tranquila. As supostas ameaças repercutiram de tal forma que alguns pais deixaram de encaminhar alunos às unidades. Alguns alunos bem temerosos, mesmo sendo uma escola de ensino médio, ficam aterrorizados com a situação. Em torno de 5% não compareceram às aulas. Mesmo a polícia já dando algumas respostas e descobrindo quem estava divulgando isso, eles não param de replicar. A secretaria nos encaminhou um documento oficial de como proceder e estamos orientando nossos alunos", relata.

Já Sara Barbosa, diretora da Escola Municipal Demosthenes Álvaro de Brito, conta que desde a segunda-feira (10), quando começaram a circular imagens na internet, houve preocupação por parte da gestão escolar, em saber da veracidade dos fatos. "Tudo que circula na internet gera caos, mas também gera preocupação, porque a gente sabe que tem acontecido fatos no país inteiro e isso gera insegurança para as escolas. Conforme orientação da Secretaria de Educação, a escola reforça cuidado na portaria só recebe pessoas identificadas, pessoas não circulam nas áreas comuns das crianças, então esse nosso papel enquanto escola.

Também tentando acalmar as famílias em relação a isso, buscar esse socorro junto as rondas escolares e a própria Polícia Militar. Temos recebido muitas mensagens de pais preocupados e a gente entende esse anseio. Estamos na posição de tentar protegê-los, aquilo que está ao nosso alcance, nós estamos fazendo.

Ficamos nesse lugar de esperar uma providência a nível nacional, estadual e municipal, para que possamos nos sentir mais seguros. A escola é esse lugar, então vendo isso acontecer nacionalmente, sugere em nós um desconforto. Que lugar se tornou a escola? Que espaço é esse que a gente precisa, de fato, de uma política de segurança?", questiona.

A direção de uma escola particular da cidade também mandou informativo aos pais, ressaltando medidas de segurança integrais.

"Diante da insegurança que assola todo país, esclarecemos que a nossa Instituição já qualifica como uma das principais prioridades, a segurança. Há 24 anos, ações são planejadas, avaliadas e efetivadas para que essa aconteça e garanta melhor acolhimento a nossos(as) alunos(as), pais e colaboradores. Assim, nossa instituição dispõe de três estacionamentos, monitorados durante o tempo de funcionamento por profissionais. Contamos também com cerca de 100 câmeras espalhadas pela instituição, dois porteiros na entrada principal e, todos os dias, nos horários de entrada e saída, uma equipe composta por recepcionista, monitoras, coordenadoras, supervisoras e diretores que, juntamente com os porteiros realizam essa acolhida e monitoramento", reforçam.
Crédito: Mário Sepúlveda/FE

NOTA

Em nota a Secretaria de Segurança Pública comunica à toda população baiana atenta ao cenário vivenciado no território nacional, no tocante às ameaças de crimes em desfavor da comunidade acadêmica e com o objetivo de atuar de maneira cada vez mais célere para prevenir crimes no ambiente escolar, buscar, identificar e responsabilizar os autores de ameaças, sejam elas reais ou falsas, as secretarias da Segurança Pública e da Educação da Bahia têm adotado uma série de ações conjuntas.

Entre elas está a disponibilização de um canal através do 181 para a comunicação de possíveis ameaças. O jornal Folha do Estado publicou um amplo material a respeito das ações efetivas para aumentar a segurança no ambiente escolar de Feira e região. 

 

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Quarta, 15 Mai 2024

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