Com 37 dias de movimento ocupando as dependências da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com bloqueio do acesso a instituição, chegou ao fim na noite de terça-feira (14), a greve estudantil deflagrada no último dia 6 de outubro.

A decisão pelo fim do movimento foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), convocada pelo Comando de Mobilização (Comob) e realizada no auditório central da instituição, com quórum de estudantes. Segundo informações apuradas pelo jornal FOLHA DO ESTADO, a assembleia contou com 1.083 estudantes e a decisão se deu por contraste, quando a pergunta 'quem é contra a continuidade da greve?' registrou maior apoio entre as mãos levantadas.

Foi preponderante para o fim da greve um documento assinado entre a gestão da UEFS, nas pessoas da reitora Amali Mussi e da vice-reitora Evanilda Carvalho e uma comissão do Comob, que participou da última mesa de negociação na manhã da terça-feira (14).

No documento, entre outros pontos da pauta estudantil, um total de 14, a gestão da UEFS se compromete em verificar a possibilidade de ofertar vagas para a residência estudantil ao menos duas vezes por semestre, instalação de pontos de acesso à internet na residência universitária tradicional e residência universitária indígena, apresentar a proposta estudantil nos fóruns e defender junto ao governo a reformulação do programa Mais Futuro, iniciar manutenção em todos os laboratórios, defender junto ao fórum de reitores das universidades estaduais, ao governo do Estado e Assembleia Legislativa a ampliação orçamentária de 7% da RLI para as estaduais baianas.