Estudantes participam de celebrações pelos 192 anos de Feira no Casarão dos Olhos D’Água
O prefeito José Ronaldo de Carvalho ressaltou a importância do casarão como espaço de memória para a cidade.
A visita ao casarão reuniu estudantes, autoridades e membros da comunidade. Crianças de algumas escolas apresentaram o Hino de Feira de Santana além da exposição de maquetes produzidas pelos alunos, que retratam desde lugares históricos até pontos atuais da cidade.
O prefeito José Ronaldo de Carvalho ressaltou a importância do casarão como espaço de memória para a cidade.
"Mais um aniversário para quem vive nessa cidade. Um município vencedor, encantador, evolui sempre, avança. Uma alegria muito grande viver isso comemorar junto com o povo de Feira de Santana. Tive o prazer de ter sido o prefeito que construiu esse casarão que era uma casa totalmente destruída e transformamos neste casarão. Foi aqui no casarão que tudo começou com Ana Brandoa e Domingos Barbosa de Araújo, você reafirma esses 192 anos de história de Feira de Santana. Lembrar da história que a gente conhece vivenciando e da que a gente conhece lendo nos livros e aquela que nos foi passada pelos mais velhos".
O gestor disse ainda que o local tem atraído um fluxo de visitantes cada vez maior.
"Estamos nos reunindo com algumas pessoas da área cultural e tendo algumas ideias no sentido de procurar preservar o máximo possível ou relembrarmos coisas do passado, para que a gente possa registrar, construir e produzir, para manter a história viva. No mês de agosto, 5 mil pessoas visitaram o Casarão Olhos D'água, principalmente, estudantes que vieram em caravanas com as escolas. Somente agora em setembro, até o dia 18, já passaram por aqui 4 mil pessoas. É um ponto muito importante para a cidade e que cada dia desperta mais nas pessoas a vontade conhecer e frequentar".
Durante a solenidade, o secretário municipal de serviços públicos, Justiniano França, falou sobre os desafios da execução dos serviços públicos no município e apontou o descarte irregular de lixo como a principal dificuldade da pasta.
"O maior presente que Feira possa receber nesses 192 anos, é que de cada um de nós, munícipes, possamos entender a importância do descarte ilegal. Se não fizermos esse descarte ilegal, a gente vai deixar essa princesa muito mais linda, evitando muitas doenças que acontecem quando existe o descarte irregular. Nós estamos fazendo vídeo monitoramento com o apoio da Seprev em várias áreas. Nesses últimos 30 dias nós já conseguimos identificar cerca de 50 proprietários de veículos que estão fazendo descartes de forma irregular em algumas áreas. O secretário Luziel já garantiu que iremos ampliar esse monitoramento para que essas pessoas entendam que o descarte legalizado é no aterro sanitário".
O secretário disse também que a gestão tem dialogado com carroceiros e proprietários de terrenos para reduzir a prática irregular.
"Estamos conversando também com os carroceiros para que a gente possa identificar um local para que eles façam o descarte de forma regular. Também com proprietários de terrenos que são usados para o descarte irregular, para que eles possam fechar os muros. Acredito que ações como essas vão diminuir e, até mesmo, eliminar a prática de vários locais em Feira de Santana", diz Justiniano.
O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, reforçou o papel da coletividade no crescimento do município. "Feira não é de governo, é do cidadão. Então todos nós temos que estar com o sentimento com o sentimento de pertencimento. A cidade que chega maior que 8 capitais, não é qualquer cidade, Feira está entre as 35 de todo país. É muito gratificante ver que todos nós contribuímos para que a cidade chegasse onde chegou. Ela conta com a construção, com esforço de pessoas, não é apenas de governo, é da cidade como um todo".
Brito ressaltou ainda a relevância da atração de investimentos. "A realidade aqui está mudando, à medida que se começa a receber investimentos e se chegassem mais, seríamos uma cidade muito maior se continuássemos no 'pique' de receber grandes empresas porque as grandes empresas promovem a geração de empregos, facilita a renda o que favorece os comércios de bairros, também o comércio da Marechal que acabam fortalecendo as indústrias, uma cadeia econômica. A cidade só cresce se tiver uma economia forte e por isso que Feira se mantém viva, porque é o maior comércio interior do Nordeste. O PIB é uma violência, um fenômeno a nível de desenvolvimento para a renda que tem", diz Brito.
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