Governo Municipal lamenta falecimento do artista plástico Pithon
Sua trajetória foi marcada pela sensibilidade e pela capacidade de enxergar beleza no que o mundo descartava
O Governo Municipal de Feira de Santana lamenta o falecimento do artista plástico Antônio Macedo Pithon, ocorrido nessa segunda-feira (3). Reconhecido por transformar sucata em arte e poesia visual, o artista, cuja trajetória foi marcada pela sensibilidade e pela capacidade de enxergar beleza no que o mundo descartava, deixa um legado de criatividade, inspiração e amor à arte.
Autor de obras marcantes expostas no Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira (MAC), Pithon era conhecido por seu olhar singular sobre os materiais e pelo compromisso com a valorização da arte feirense.
O prefeito José Ronaldo de Carvalho expressou pesar e destacou a importância de Pithon para a cultura local. "Feira de Santana perde um grande talento, um homem que soube traduzir o espírito criativo da nossa gente. Pithon tinha a capacidade rara de enxergar o belo no simples, no que muitos já não viam valor. Seu trabalho permanecerá como parte da memória e da identidade cultural da nossa cidade", afirmou o prefeito.
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O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lôbo, também prestou homenagem ao artista, ressaltando sua relevância e contribuição à arte feirense. "Pithon era um artista completo, dono de uma sensibilidade ímpar. Suas obras, criadas a partir de ferro, sucata e materiais reaproveitados, mostravam sua capacidade de dar nova vida àquilo que parecia não ter mais destino. Sua arte continuará inspirando novas gerações e será sempre lembrada com carinho pela Secretaria de Cultura", disse o secretário.
O Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira (MAC), espaço onde o artista realizou exposições e foi homenageado em vida, também se manifestou por meio da diretora Geórgia Pitombo. "Pithon sabia brincar com o invisível, ouvir o que a matéria tinha a dizer e transformar o descartado em gesto de beleza. Sua presença foi marcante não apenas pela arte, mas pela humanidade e pela calma com que tratava a criação. Nós, do MAC, nos despedimos com gratidão, certos de que sua obra continuará viva entre nós", declarou Geórgia.
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