Idosa de Feira de Santana ajudou MPF a desencadear investigação contra fraude bilionária no INSS
Aposentada desconfiou dos descontos e insistiu para que o MPF iniciasse uma investigação.
Uma aposentada de Feira de Santana foi quem colaborou para a deflagração da Operação Sem Desconto, que as investiga as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atingiram pelo menos 4 milhões de aposentados em todo o Brasil e arrecadou mais de R$ 6 bilhões. As informações foram reveladas pelo Fantástico neste domingo (4).
A idosa, que preferiu não se identificar, desconfiou dos descontos consignados em sua aposentadoria pela Associação Universo, com sede em Aracaju (SE), e insistiu para que o Ministério Público Federal (MPF) fizesse uma investigação.
De acordo com o Fantástico, seis pessoas suspeitas foram presas no estado de Sergipe, após a Polícia Federal (PF) comparar assinaturas entregues pela aposentada a documentos fraudados pela associação que autorizou de forma ilegal os descontos no benefício dela. Segundo a investigação, a falsificação da assinatura dela aconteceu na Bahia.
"A assinatura que foi posta no termo de filiação e na autorização de desconto são falsificadas", afirmou o delegado Carlos César Pereira de Melo, delegado da Polícia Federal em Sergipe.
Além da Associação Universo, outra entidade passou a integrar a lista de associações investigadas. A APDAP PREV, que tem sede em Nossa Senhora do Socorro, vizinha a Aracaju. Ambas fazem parte de um grupo de entidades que teriam recebido mais de R$ 300 milhões em 21 meses só em contribuições vindas do INSS.
A idosa, que preferiu não se identificar, desconfiou dos descontos consignados em sua aposentadoria pela Associação Universo, com sede em Aracaju (SE), e insistiu para que o Ministério Público Federal (MPF) fizesse uma investigação.
De acordo com o Fantástico, seis pessoas suspeitas foram presas no estado de Sergipe, após a Polícia Federal (PF) comparar assinaturas entregues pela aposentada a documentos fraudados pela associação que autorizou de forma ilegal os descontos no benefício dela. Segundo a investigação, a falsificação da assinatura dela aconteceu na Bahia.
"A assinatura que foi posta no termo de filiação e na autorização de desconto são falsificadas", afirmou o delegado Carlos César Pereira de Melo, delegado da Polícia Federal em Sergipe.
Além da Associação Universo, outra entidade passou a integrar a lista de associações investigadas. A APDAP PREV, que tem sede em Nossa Senhora do Socorro, vizinha a Aracaju. Ambas fazem parte de um grupo de entidades que teriam recebido mais de R$ 300 milhões em 21 meses só em contribuições vindas do INSS.
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As associações não atenderam aos pedidos de comentário da reportagem do Fantástico.
A fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atingiu pelo menos 4 milhões de aposentados e pensionistas, com descontos indevidos que ultrapassam os R$ 6 bilhões.
De acordo com os órgãos envolvidos na investigação, as fraudes começaram no ano de 2019, ainda no governo de Jair Bolsonaro, e tiveram continuidade após a entrada do governo Lula.
Ainda em 2019, o INSS passou a permitir que associações descontassem de forma automática contribuições nas folhas de pagamento. Bastava que a associação apresentasse um documento comprovando a ligação do beneficiário com a entidade, com uma assinatura simples. E foi aí que as fraudes começaram a acontecer.
As associações não atenderam aos pedidos de comentário da reportagem do Fantástico.
A fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atingiu pelo menos 4 milhões de aposentados e pensionistas, com descontos indevidos que ultrapassam os R$ 6 bilhões.
De acordo com os órgãos envolvidos na investigação, as fraudes começaram no ano de 2019, ainda no governo de Jair Bolsonaro, e tiveram continuidade após a entrada do governo Lula.
Ainda em 2019, o INSS passou a permitir que associações descontassem de forma automática contribuições nas folhas de pagamento. Bastava que a associação apresentasse um documento comprovando a ligação do beneficiário com a entidade, com uma assinatura simples. E foi aí que as fraudes começaram a acontecer.
As contribuições variavam entre R$ 30 e R$ 50, e com isso os beneficiários não percebiam que o dinheiro estava sendo descontado ilegalmente e destinado para uma associação.
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