PIB de Feira de Santana cresce 1,6% e soma R$ 15.1 bilhões em 2020

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PIB de Feira de Santana cresce 1,6% e soma R$ 15.1 bilhões em 2020

Desempenho da economia feirense contrastou com o da capital Salvador 

Crédito: FOLHA DO ESTADO

Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) de Feira de Santana foi estimado em R$ 15.153.239 bilhões. Frente a 2019, quando o valor havia sido de R$ 14.916.456 bilhões, houve uma crescimento nominal (que inclui a variação dos preços), de 1,6%. A variação positiva contrasta com a capital estadual Salvador, que no mesmo período teve uma queda de 7,8% no PIB, R$ 63.902.294 bilhões (2019) ante R$ 58.938.115 (2020).

Marcado pelos impactos da pandemia da COVID-19, o ano de 2020 viu o PIB recuar, em volume (desconsiderando a variação dos preços), no país (-3,3%) e em 24 das 27 unidades da Federação, inclusive na Bahia (-4,4%). Dentre as 27 capitais (incluindo Brasília), 18 registraram quedas nominais.

A taxa de recuo nominal do PIB soteropolitano (-7,8%) foi a terceira mais intensa entre as capitais, menor apenas do que as verificadas em Curitiba/PR (-8,1%) e Recife/PE (-8,0%). Foi também o primeiro resultado negativo para a Economia de Salvador nos 18 anos da série histórica do PIB dos Municípios (iniciada em 2002).

No outro extremo, as capitais com os maiores crescimentos nominais do PIB, entre 2019 e 2020, foram Boa Vista/RR (10,5%), Porto Velho/RO (8,6%) e Manaus (8,5%). O PIB dos Municípios não tem variações em volume.

Apesar de ter tido uma importante queda nominal do PIB, diante do cenário geral de retrações em 2020, Salvador manteve suas posições nos rankings das maiores Economias municipais: continuou na 12ª posição entre todos os municípios do país, na 9ª posição entre as capitais brasileiras e na 2ª posição entre as cidades do Nordeste.

O município de São Paulo/SP tem, historicamente, o maior PIB do país, R$ 748,759 bilhões em 2020, representando 9,8% do nacional e quase 13 vezes o soteropolitano.

Dentre os dez municípios com maiores PIB no país, em 2020, só três não eram capitais, todos eles paulistas: Osasco/SP (R$ 76,311 bilhões, 7º maior PIB), Guarulhos/SP (R$ 65,849 bilhões, 9º maior) e Campinas/SP (R$ 65,419 bilhões, 10º maior).

O desempenho da Economia soteropolitana também levou a capital a ter, de 2019 para 2020, a 9ª maior perda de participação no PIB nacional, dentre todos os 5.570 municípios brasileiros: passando de 0,86% para 0,77%. Considerando apenas as capitais, Salvador teve a 6ª maior perda de participação no PIB brasileiro.

Entre 2019 e 2020, São Paulo/SP liderou o movimento de perda de participação no PIB do país, caindo de 10,33% para 9,84%. Em seguida vieram Rio de Janeiro/RJ (de 4,80% para 4,35%) e Brasília/DF (de 3,70% para 3,49%).

Por outro lado, a Bahia teve 2 municípios entre os 30 que mais ganharam participação no PIB brasileiro, entre 2019 e 2020: São Desidério (9º maior ganho de participação, de 0,035% para 0,064%) e Formosa do Rio Preto (12º maior ganho, de 0,025% para 0,050%). Em ambos os casos, o aumento de participação foi puxado pela alta dos preços internacionais das commodities agrícolas, sobretudo a soja.

 

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Sábado, 18 Mai 2024

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