Preços do tomate e da cebola disparam e assustam feirenses
Alta nos preços tem levado a uma retração nas vendas
Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Considerados itens essenciais na alimentação do brasileiro, o tomate e a cebola vêm apresentando altas nos preços, o que tem levado a uma retração nas vendas e consequentemente no consumo. No Centro de Abastecimento a realidade é bem esta: produtos em boa quantidade, porém a procura tem sido abaixo do que se espera.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para o tomate, deve-se considerar que, desde setembro de 2022, a oferta está estável (tendo o pico da oferta ocorrido em agosto do mesmo ano). O quadro de chuvas nas regiões produtoras dificulta a colheita e retarda a maturação do fruto, afetando negativamente a oferta, esclarecem os técnicos da companhia.
No caso da cebola, apesar da estabilidade na oferta, os preços continuam em alta. Isso porque as chuvas constantes e, muitas vezes intensas, comprometem a colheita e puxam os preços para cima, relata a Conab no boletim. No Centro de Abastecimento, o reajuste chega a ser de 100%.
A feirante Valdeci Sena conta que com o aumento dos alimentos as vendas são impactadas instantaneamente. "As vendas estão mais ou menos. Aumentou grande parte dos alimentos. O tomate estava era R$ 3,00 e passou a custar R$ 6,00. A cebola era R$ 3,00 agora está de R$ 5,00 porque o quilo era R$ 8,00 e agora passou a ser R$ 10,00. Tem gente que segura, diminui a quantidade, mas tem que comprar. Já outros substituem cebola por pimentão, por exemplo", diz.
Já o comerciante José Élcio Soares é categórico ao eleger o tomate como maior antagonista da estação. "Vendo aqui há mais de 30 anos. Hoje quem é o vilão é o tomate é a cebola. Ele está de R$ 180 a caixa e a cebola varia de R$ 180 a R$ 200 reais a caixa. As pessoas compram bem menos porque o tomate antes era R$ 50 e em pouco tempo aumentar assim, fica difícil. Não sei o que aconteceu, só sei que está caro. O pessoal chega aqui e resolve levar repolho, outras coisas, mas o vilão é mesmo o tomate", protesta.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para o tomate, deve-se considerar que, desde setembro de 2022, a oferta está estável (tendo o pico da oferta ocorrido em agosto do mesmo ano). O quadro de chuvas nas regiões produtoras dificulta a colheita e retarda a maturação do fruto, afetando negativamente a oferta, esclarecem os técnicos da companhia.
No caso da cebola, apesar da estabilidade na oferta, os preços continuam em alta. Isso porque as chuvas constantes e, muitas vezes intensas, comprometem a colheita e puxam os preços para cima, relata a Conab no boletim. No Centro de Abastecimento, o reajuste chega a ser de 100%.
A feirante Valdeci Sena conta que com o aumento dos alimentos as vendas são impactadas instantaneamente. "As vendas estão mais ou menos. Aumentou grande parte dos alimentos. O tomate estava era R$ 3,00 e passou a custar R$ 6,00. A cebola era R$ 3,00 agora está de R$ 5,00 porque o quilo era R$ 8,00 e agora passou a ser R$ 10,00. Tem gente que segura, diminui a quantidade, mas tem que comprar. Já outros substituem cebola por pimentão, por exemplo", diz.
Já o comerciante José Élcio Soares é categórico ao eleger o tomate como maior antagonista da estação. "Vendo aqui há mais de 30 anos. Hoje quem é o vilão é o tomate é a cebola. Ele está de R$ 180 a caixa e a cebola varia de R$ 180 a R$ 200 reais a caixa. As pessoas compram bem menos porque o tomate antes era R$ 50 e em pouco tempo aumentar assim, fica difícil. Não sei o que aconteceu, só sei que está caro. O pessoal chega aqui e resolve levar repolho, outras coisas, mas o vilão é mesmo o tomate", protesta.
A consumidora Aldemir Cerqueira ficou assustada com principais itens feira e conta que diminui a quantidade dos itens levados. "Fiquei com o preço do tomate e cebola. Um absurdo! Não tem condições, principalmente para quem ganha um salário mínimo. Eu comprava a bacia de R$ 3,00 até bem pouco tempo. Agora nossa única opção é comprar menos", reclama.
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