"As empresas de Feira de Santana junto com o município vão viabilizar a essas mulheres que sofrem violência terem uma porta de emprego para que elas saiam desse ciclo. Porque muitas mulheres não têm coragem de se separar dos seus agressores por conta disso. Elas terão direito a ter um encaminhamento, uma porta de trabalho, de emprego, para que elas possam vencer esse ciclo de não ser dependente. Muitas mulheres que não têm coragem de denunciar, nem de falar, porque são reféns, não têm um salário e depende dele para poder sobreviver", observou.

Segundo Neinha Bastos, os índices de violência contra mulheres no município continuam altos. "Eles agridem, fazem violência psicológica, patrimonial, mandam sair de casa, dizem: 'você não comprou nada, você não tem nada, você não é ninguém'. Isso é uma violência muito grave. Quando ela tem um filho, dez, cinco filhos. Ela vai sair e vai para onde? Se a gente hoje não tem um projeto para direcionar essa mulher, fortalecer a política da mulher dentro da parte financeira, ela não tem como sair desse sítio", enfatizou.

Rede de Apoio

A secretária de mulheres reforçou que o município oferece uma rede de apoio a vítimas de violência doméstica e tem reforçado a conscientização sobre o tema através também da campanha 'Agosto Lilás'.

"A gente vem trazendo esse projeto hoje, com uma equipe multidisciplinar da Secretaria, junto com o CRAM, que é onde apoia essas mulheres que sofrem violência, que procuram a secretaria, com psicólogo, com jurídico, com orientações e com a rede, porque a gente. O programa hoje tem a abertura, estamos oficializando o projeto aqui no município, que é algo que veio do coração dos nossos gestores."