As Forças de Defesa de Israel confirmaram nesta sexta-feira (13) o lançamento de mísseis iranianos contra seu território, em resposta aos bombardeios israelenses contra instalações militares e nucleares no Irã. Explosões foram registradas nas imediações de Teerã, e a imprensa estatal iraniana informou que mísseis israelenses foram interceptados no sul do país.

Pouco antes, o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, prometeu reação. "O regime sionista não escapará ileso deste crime. O povo iraniano pode ter certeza de que não haverá trégua nesse sentido", escreveu no X.

Khamenei voltou a ameaçar Israel em pronunciamento na TV estatal, dizendo que o país terá um "destino amargo". "A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não os deixará impunes, se Deus quiser. Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo — e certamente o receberá", declarou.

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, classificou o ataque como uma "declaração de guerra" em carta à ONU, que convocou uma reunião de emergência ainda nesta sexta-feira (13). O Irã também acusou os Estados Unidos de apoiar a ofensiva. Washington negou participação direta. "Israel tomou uma ação unilateral", disse o secretário de Estado, Marco Rubio. O presidente Donald Trump, no entanto, pressionou Teerã alegando que o Irã deve fazer um novo acordo nuclear "antes que não sobre mais nada".

Israel afirma que seu objetivo é conter o avanço do programa nuclear iraniano. O porta-voz das FDI declarou que "Israel está preparado para todos os cenários e continuará defendendo sua soberania". A defesa aérea israelense, que inclui sistemas como o Iron Dome, Arrow e David's Sling, registrou taxa de interceptação superior a 90% em ataques anteriores.