Forças israelenses bombardearam subúrbios da Cidade de Gaza, destruindo casas e forçando famílias a deixar a região, enquanto o gabinete de segurança do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu se prepara para discutir um plano de tomada da cidade neste domingo (31).

Autoridades de saúde palestinas afirmam que os ataques mataram pelo menos 30 pessoas, incluindo 13 que buscavam alimentos e pelo menos duas dentro de uma residência.

No mesmo período, a rede Al Arabiya informou que Abu Obeida, porta-voz das brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, teria sido atingido em um apartamento na Cidade de Gaza. O The New York Times citou fontes israelenses confirmando uma operação contra Obeida, sem detalhar se foi bem-sucedida.

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O exército israelense intensificou suas operações nas últimas semanas e encerrou, na sexta (29), as pausas que permitiam entrada de ajuda humanitária. A região foi designada como "zona de combate perigosa".

Segundo autoridades internacionais, uma evacuação em grande escala da cidade provocaria deslocamento massivo da população, atualmente de cerca de dois milhões de habitantes, em meio à escassez de alimentos, abrigos e suprimentos médicos.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, mais de 63 mil pessoas morreram em Gaza, a maioria civis, enquanto Israel busca libertar reféns mantidos pelo Hamas.