Bahia tem menor índice de adolescentes que experimentaram drogas ilícitas

MunicípiosPesquisa IBGE

Bahia tem menor índice de adolescentes que experimentaram drogas ilícitas

Entre as capitais, Salvador aparece como segundo menor percentual

Crédito: Divulgação

A Bahia é estado onde os adolescentes com idade entre 13 e 17 anos e que frequentam a escola menos declararam ter experimentado drogas ilícitas. O dado consta na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, divulgada nesta sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, na Bahia, aqueles estudantes que admitiram já ter experimentado drogas ilícitas alguma vez na vida representavam 5,5%. A proporção era praticamente igual entre homens (5,6%) e mulheres (5,5%) e um pouco maior entre os estudantes da rede privada (6,2%) do que na pública (5,4%).

Os estados com maiores percentuais de escolares que experimentaram drogas foram Distrito Federal (21,0%), Paraná (19,0%) e São Paulo (18,3%). A taxa no país foi de 13%.

Capitais

A pesquisa também traz um recorte sobre as capitais. Salvador aparece como segundo menor percentual de alunos de 13 a 17 anos que já haviam experimentado drogas ilícitas (9,1%), acima apenas de Belém no Pará (8,2%). O ranking era liderado por Vitória no estado do Espírito Santo (21,8%), Brasília no Distrito Federal (21,0%), e Florianópolis em Santa Catarina (20,1%).

Na capital baiana, houve uma diferença maior entre a experimentação de drogas por parte de homens (10,2%) e mulheres (8,1%) e entre estudantes da rede privada (9,7%) e pública (8,9%).

A pesquisa mostra também que a Bahia era, em 2019, o estado onde os alunos da faixa etária pesquisada menos declararam já ter experimentado cigarro (12,9%). A proporção era maior entre os homens (14,2%) do que entre as mulheres (11,6%) e, assim como em todos os estados brasileiros, o número era superior entre os estudantes da rede pública (13,3% frente a 9,7% na rede privada).

O percentual de experimentação de cigarro por escolares na Bahia era bastante inferior ao do país como um todo, onde a taxa ficou em 22,6%.

Entre as capitais, Salvador somou 18% e tinha o segundo menor percentual nesse indicador, acima apenas de Aracaju em Sergipe (16%). Na capital baiana, a proporção de adolescentes homens que já tinham experimentado cigarro (20,1%) também era maior que a de mulheres (16,0%) e entre os estudantes da rede pública (19,9%, frente 13,0% na rede privada).

 

Comentários:

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Quarta, 15 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.jornalfolhadoestado.com/