O volume de serviços prestados na Bahia tornou a recuar (-0,4%) na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal, mostrando a segunda queda consecutiva na comparação com o mês anterior (havia caído 2,8% de julho a agosto).

Foi uma variação negativa bem próxima da verificada no Brasil como um todo (-0,3%) e a menos intensa entre os 17 estados com resultados negativos para o setor, nesse confronto. Frente ao mês anterior, Rondônia (-6,7%), Rio Grande do Norte (-6,2%) e Paraíba (-5,9%) tiveram os piores resultados, enquanto Piauí (2,9%), Ceará (1,9%) e Rio de Janeiro (1,9%) apresentaram os melhores.

As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.

Apesar do segundo recuo consecutivo frente ao mês imediatamente anterior, o volume do setor de serviços baiano se manteve em alta na comparação com o mesmo mês do ano anterior (setembro/22). Mostrou crescimento de 2,5%, o 30º resultado positivo seguido nesse indicador, que avança mês a mês desde abril de 2021.

Nesse confronto, o desempenho do setor de serviços na Bahia foi bem superior ao registrado nacionalmente, onde houve queda do volume (-1,2%), mas apenas o 13º entre os 27 estados, 17 dos quais apresentaram avanços.

As maiores altas ocorreram em Mato Grosso (20,8%), Mato Grosso do Sul (12,4%) e Paraná (11,1%), enquanto Amapá (-12,6%), Roraima (-11,3%) e São Paulo (-7,3%) apresentaram os resultados mais negativos nessa comparação.

Assim, no acumulado de janeiro a setembro de 2023, em frente ao mesmo período no ano anterior, os serviços baianos cresceram 7%, em um avanço superior ao nacional (3,4%) e o 12º mais elevado do país.

Os resultados do setor também seguem positivos, no estado, no acumulado nos 12 meses encerrados em setembro, com alta de 6,3%, também acima da verificada no Brasil como um todo (4,4%), e a 14a entre os estados.