Mãe reclama contra falta de medicamento para filho internado no HEC

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Mãe reclama contra falta de medicamento para filho internado no HEC

Não há previsão de quando o medicamento irá chegar. 

Foto: Divulgação/ HEC

O paciente oncológico Murilo Trindade Ribeiro está internado no Hospital Estadual da Criança (HEC), desde o dia 4 de abril, e necessita com urgência de um medicamento para tratar a acidose tubular renal, com a qual foi acometido.

Em entrevista ao Folha do Estado, a mãe do paciente, Amanda Trindade Ribeiro, relatou que o filho realiza o tratamento de quimioterapia na unidade hospitalar. E no dia 4 de abril, a criança se sentiu mal, recorrendo à emergência do hospital.

"Dei entrada na emergência, porque ele apresentava muito vômito e os exames mostraram que ele estava com o potássio muito baixo. Teve que ficar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) durante 11 dias para ficar em vigilância e repondo o potássio. Os exames mostraram que ele estava com acidose renal por conta do uso de medicamentos fortes, como os do tratamento da quimioterapia, e no dia 17 de abril, a nefrologista informou a mim que faria o pedido de uma medicação chamado Citrato de Potássio, para que ele fizesse uso em casa e controlasse a acidose tubular renal", informou a mãe.

Ainda de acordo com Amanda Trindade Ribeiro, o garoto continua internado e não há previsão de quando o medicamento irá chegar.

"Quando essa medicação chegasse, ele iria ficar em vigilância durante 24 horas para ver se o remédio surtiria um efeito positivo, caso contrário teria que avaliar e ajustar a dose. Só que até o momento, a gente não recebeu essa medicação. As informações que eu tenho é que esse medicamento tem que ser aprovado pela diretoria do hospital e a informação que foi passada a mim é que foi feito o pedido de compra, porém até o momento não chegou aqui. Foi informado a mim que devido ao Micareta houve um atraso, porém a festa já passou e a medicação não chegou no hospital. E quando passa a visita médica, informam que até o momento não foi nada resolvido", reclamou. 

Em nota enviada ao Folha do Estado, o Hospital Estadual da Criança (HEC) informou que o medicamento não padrão indicado para o caso é manipulado e feito por uma farmácia externa. 

"O HEC se antecipou e conseguiu efetuar a aquisição. O pedido havia sido feito no dia 17 de abril, estava em fase de elaboração e já foi entregue. Em seguida, será administrado. O HEC reitera a excelência no atendimento e cuidado assistencial a todos os pacientes. O hospital preza por atendimento de qualidade. Para prestar assistência humanizada, garantindo boas práticas e a segurança na atenção às crianças e gestantes da Bahia, conta com mais de 20 especialidades pediátricas e uma equipe multidisciplinar capacitada", informou o hospital através da sua assessoria.

*Com informações do repórter Mário Sepúlveda. 

 

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Terça, 07 Mai 2024

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