Mais de 1.500 pessoas estão em tratamento contra Hepatites Virais na rede municipal de saúde, em Feira de Santana. A informação foi passada pelo secretário da pasta, Rodrigo Matos, durante uma ação em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, voltada a profissionais de saúde.

O evento, que faz parte da Campanha Junho Amarelo, teve por objetivo a conscientização voltada aos funcionários do órgão, sobre as formas de prevenção e tratamentos disponíveis no município, através da Secretaria de Saúde.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, em Feira de Santana, o Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda (CSE), situado no centro da cidade, é a unidade que disponibiliza todo o tratamento para as hepatites à população, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

No local, os pacientes são acompanhados com medicamentos de alto custo e terapias por meio de uma equipe multidisciplinar.

"O Junho Amarelo é um momento de reflexão, porque a hepatite é uma doença que tem tratamento, tem cura, prevenção, então os profissionais precisam ter a noção que é um problema importante do ponto de vista epidemiológico, mas que existem formas de prevenir a partir de métodos seguros durante a relação sexual, a questão da vacinação e o tratamento. Feira de Santana possui um centro que trata as hepatites com medicamentos, atendimento multidisciplinar e os agentes da saúde precisam estar atentos a isso, para que possam orientar as pessoas da comunidade."

Ele informou ainda que em breve o CSE passará por uma reforma para melhor atender aos pacientes.

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"Temos um sistema robusto de tratamento, uma unidade especializada, que em breve passará por uma reforma, que é ali no CSE, o prefeito já autorizou. Mas falta o processo de licitação e em breve teremos um grande lançamento. Atualmente, são 780 pessoas em tratamento contra a hepatite B e 808 pacientes tratando a Hepatite C, com medicamentos de alto custo, terapias multidisciplinares, com todo acolhimento", afirmou.

O secretário, que também é médico, destacou que existem diferentes tipos de hepatites, as quais necessitam de tratamentos diferenciados.

"A Hepatite A geralmente o paciente sente um mal-estar, como diarreia, e é autolimitada. Pode haver agravamento, mas é algo raro. As hepatites B e C é que são as mais comuns do ponto de vista crônico e há um número maior de infectados. A inflamação no fígado pode levar à cirrose hepática ou até o câncer de fígado, que pode gerar muito mais complicações. Portanto, a prevenção é o melhor caminho."